Justiça determina que 70% dos ônibus circulem em São Luís
Sindicato dos Rodoviários afirma que apenas 30% deve circular; está prevista multa de R$ 4 mil por hora de descumprimento; a determinação consta em liminar deferida nesta terça-feira (20), pela desembargadora Ilka Esdra Silva Araújo, atendendo medida cautelar inominada proposta pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís

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Maranhão 247 - Após a confirmação da paralisação dos ônibus desde a madrugada desta quinta-feira (22), a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário (Sttrema) afirmou ter sido notificado pelo Tribunal Regional do Trabalho no Maranhão sobre a determinação de que circulem na capital, pelo menos, 70% da frota. Em caso de descumprimento, está prevista multa de R$ 4 mil por hora descumprida.
A determinação consta em liminar deferida nesta terça-feira (20), pela desembargadora Ilka Esdra Silva Araújo, atendendo medida cautelar inominada proposta pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) contra o Sindicato dos Trabalhadores.
A desembargadora determinou, também, que o sindicato dos trabalhadores abstenha-se de praticar qualquer ato que vise impedir o acesso, aos seus postos de trabalho, dos empregados que não queiram participar do movimento de paralisação, bem como abstenha-se de fazer manifestação ou ato que implique violação aos direitos dos usuários.
A categoria reivindica um reajuste de 16%, mais ticket-alimentação de R$ 500, entre outros benefícios. De acordo com o presidente do Sttrema, Gilson Coelho, apenas 30% do transporte coletivo deve ir para as ruas. "É impossível fazer uma paralisação com esse percentual, já que a frota real, hoje em dia, é de cerca de 85%. A decisão é desagradável para nós, mas o trabalhador não vai se acovardar por uma determinação da Justiça", afirmou.
Segundo Gilson Coelho, foram realizadas oito reuniões entre a categoria e classe patronal, mas nenhuma contraproposta 'consistente' foi apresentada pelos empresários. "Os patrões não estão nem aí para a situação, porque sabem que quando chega na Justiça eles ganham apoio. Vamos pedir apoio à comunidade".
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