Judiciário manda soltar 46 policiais presos em motim no Ceará
Na avaliação do juiz que determinou a soltura, com o fim do motim, "a prisão torna-se desarrazoada"

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247 - Nesta segunda-feira, 2, a vara da auditoria militar da Justiça Estadual do Ceará mandou soltar 46 policiais militares que foram presos por motivos de deserção ou por motim. Dentre estes, mais de 40 foram presos pelo primeiro motivo, após não terem comparecido a uma convocação para trabalhar durante o carnaval, afirma reportagem do G1.
No Código Penal Militar, a deserção é uma infração, que prevê pena de detenção de até três meses em caso de punição.
A decisão do órgão ocorre um dia após os policiais optarem pelo fim da paralisação, que durou quase uma semana. A reivindicação principal da categoria - a anistia para os militares envolvidos no motim - não foi atendida pelo governo.
“Conforme o juiz Roberto Soares Bucão Coutinho, autor da decisão, afirma que a prisão dos policiais ‘teve como fundamento a garantia da ordem pública e a necessidade de manter a hierarquia e disciplina’. Com o fim do motim, ainda conforme o juiz, ‘a prisão, diante do novo cenário, torna-se desarrazoada’”, informa a reportagem.
Entretanto, um dos policiais militares que foram presos é suspeito de incendiar o veículo de uma mulher contrária ao motim, mas foi solto após prestar depoimento e responde em liberdade. Isso apesar do fogo ter destruído completamente o carro e ter atingido a frente da casa da vítima.
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