Jones Manoel: pré-candidatura ao governo de Pernambuco é para enfrentar o bolsonarismo e a "falsa esquerda”
”É fundamental que, além de enfrentar o bolsonarismo, que façamos um pólo de enfrentamento a esse neoliberalismo progressista”, disse Jones, se referindo ao PSB

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247 - Em entrevista à TV 247, o historiador e influenciador Jones Manoel falou sobre a decisão de se lançar pré-candidato ao governo do Estado de Pernambuco, pelo Partido Comunista Brasileiro, o PCB.
Segundo ele, é fundamental nessa luta contra o bolsonarismo, enfrentar também o que ele chama de “falsa esquerda”.
“Vários setores olham o PSB e acham que isso é ter um governo de esquerda. São 16 anos de PSB em Pernambuco, estado que mais tem desemprego no Brasil. A Região Metropolitana tem 21% de desemprego, por exemplo. Pernambuco tem 10 milhões de habitantes e 2 milhões de pessoas passando fome. Recife é a capital mais desigual do Brasil, segundo estudos da Oxfam”, argumentou Jones.
“O PCB vem crescendo e ampliando a sua influência e vem tendo um protagonismo cada vez maior junto ao movimento operário e popular. A gente decidiu, a partir de um debate que é fundamental nessa luta contra o bolsonarismo, enfrentar também essa falsa esquerda para fazer com que a classe trabalhadora de Pernambuco, para além dos momentos de luta popular que a gente toca todos os dias, montar um projeto popular, radical e revolucionário que apresente as pautas históricas da classe trabalhadora e formule um projeto de programa socialista para Pernambuco”, destaca.
E acrescenta: “é fundamental que, além de enfrentar o bolsonarismo, façamos também um polo de enfrentamento a esse neoliberalismo progressista, pois, em última instância, o governo do PSB é isso”.
Jones pondera, no entanto, que “Paulo Câmara não é reacionário fascistóide como o Bolsonaro, mas é muito difícil achar uma diferença na política econômica do Paulo Câmara e na política econômica do Paulo Guedes”.
Fazendo duras críticas aos partidos que fazem alianças com setores liberais, Jones afirma que o PCB não nega “a necessidade da construção de uma frente de esquerda”.
“O PCB defende de maneira programática a construção de uma frente anticapitalista e anti-imperialista de maneira permanente, mas que também se expresse no momento eleitoral. Estamos mantendo conversas com os companheiros e companheiras do PSol para dialogar sobre a conjuntura de Pernambuco e do Brasil”, disse.
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