“Isolamento é para que a gente não morra até que a vacina chegue”, diz médica do Ceará

Em meio à segunda onda da Covid-19, a médica Liduína Rocha explica que, na segunda onda, os pacientes estão passando mais tempo internados e deixando mais lenta a rotatividade nos leitos de UTIs. “Nesse momento, é muito importante que a gente não adoeça todo mundo ao mesmo tempo”, disse. Assista

Liduína Rocha
Liduína Rocha (Foto: ABr)


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247 - A médica cearense Liduína Rocha, obstetra, ginecologista e integrante do Médicos em Defesa da Vida, da Ciência e do SUS, grupo do Ceará, explicou à TV 247 a necessidade de se cumprir as normas sanitárias no momento atual da pandemia da Covid-19 no Brasil, que enfrenta lentidão na vacinação, uma segunda onda e a emergência das novas cepas.

A médica descreveu a situação no Ceará, que, na terça-feira (2), tinha 90% dos leitos de UTI em hospitais privados e públicos ocupados: “Aqui no Ceará estamos chegando a mil leitos de UTI, e obviamente não temos mais como expandir nesse sentido. Então, o que temos que discutir e apontar como alternativa é aquilo que o mundo inteiro já compreendeu como a saída dessa escuridão, que é a vacinação efetiva”.

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Liduína reforçou o isolamento como a única forma de preservar a vida: “Falamos de um deslocamento para o grupo etário de 20 a 40 anos. Isso significa que pessoas mais jovens estão se infectando e estão internadas por mais tempo. Outra característica da segunda onda é que o tempo de internamento das pessoas tem sido maior. Ou seja, existe uma rotatividade menor dos leitos de enfermaria e dos leitos de UTI. Isso significa que, nesse momento, é muito importante que a gente não adoeça todo mundo ao mesmo tempo. Por isso que é tão importante discutir o isolamento social como o recurso necessário para que a gente não morra até que a vacina chegue. A realidade dos fatos é essa”, disse.

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