Imperatriz corta salário de professores grevistas

Em greve há quase 70 dias, professores de Imperatriz estão com o salário cortado e sem vias de diálogo com a prefeitura; decisão judicial obrigou a prefeitura a informar o porquê do corte em até 72 horas; segundo o sindicato da categoria, o prazo terminaria hoje (10) e a prefeitura não se manifestou; os professores pedem reajuste salarial de 13%, tíquete-alimentação de R$ 230 e o plano de carreira, que está há mais de dez anos desatualizado

Em greve há quase 70 dias, professores de Imperatriz estão com o salário cortado e sem vias de diálogo com a prefeitura; decisão judicial obrigou a prefeitura a informar o porquê do corte em até 72 horas; segundo o sindicato da categoria, o prazo terminaria hoje (10) e a prefeitura não se manifestou; os professores pedem reajuste salarial de 13%, tíquete-alimentação de R$ 230 e o plano de carreira, que está há mais de dez anos desatualizado
Em greve há quase 70 dias, professores de Imperatriz estão com o salário cortado e sem vias de diálogo com a prefeitura; decisão judicial obrigou a prefeitura a informar o porquê do corte em até 72 horas; segundo o sindicato da categoria, o prazo terminaria hoje (10) e a prefeitura não se manifestou; os professores pedem reajuste salarial de 13%, tíquete-alimentação de R$ 230 e o plano de carreira, que está há mais de dez anos desatualizado (Foto: Aquiles Lins)


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Mariana Tokarnia, da Agência Brasil - Em greve há quase 70 dias, professores de Imperatriz, no Maranhão, estão com o salário cortado e sem vias de diálogo com a prefeitura. Por decisão judicial, a prefeitura teria 72 horas para informar o porquê do corte. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino em Imperatriz (Steei), o prazo terminaria hoje (10) e a prefeitura não se manifestou.   

Segundo o Steei, a paralisação atinge 55% da categoria. A principal reivindicação é o reajuste salarial.  Além dos professores municipais de educação, que atendem principalmente ao ensino fundamental, estão parados vigias, merendeiros, zeladores e outros trabalhadores em educação. Depois de dois meses de greve, a prefeitura cortou os salários dos mais de mil trabalhadores, que estão sem pagamento desde o dia 1º deste mês.

Para ajudar os trabalhadores, o Steei iniciou uma campanha para arrecadar doações. Até agora, foram arrecadadas 40 cestas básicas e alimentos para compor mais dez, além de R$ 1 mil, que serão revertidos também em alimentos. As doações são encaminhadas aos mais necessitados.

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"Se você imaginar que um vigia, um zelador ganha R$ 680 por mês, com os descontos salariais, para passar o mês, se passar um mês sem receber, não consegue pagar as contas. Tem trabalhador que está passando fome", disse o presidente do Steei, Wilas Nascimento.

O sindicato conseguiu que a 2ª Vara do Trabalho de São Luís acatasse mandado de segurança impetrado pelo próprio Steei para que os salários dos trabalhadores sejam pagos. A decisão judicial foi de que a prefeitura da cidade justificasse a suspensão do pagamento dos salários no período de 72 horas, prazo que termina hoje.

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A Agência Brasil tentou entrar em contato com a prefeitura de Imperatriz por telefone e pelose-mails disponíveis na página do município na internet, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.

Segundo o sindicato, foi feita apenas uma reunião com a prefeitura, onde esta se mostrou inflexível ante qualquer aumento. Depois disso, não foram estabelecidos mais canais de diálogo. Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 13%, tíquete-alimentação de R$ 230 e o plano de carreira, que está há mais de dez anos desatualizado.

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