Ibama: incêndio em terra indígena está controlado

Depois de 35 dias, o incêndio que tomou uma área de 220 mil hectares da reserva indígena de Arariboia, no município de Arame, no Maranhão, foi controlado; pelo menos 90% do fogo foi extinto e 10% está controlado na área de 450 mil hectares; quem informa é o diretor de proteção ambiental do Ibama, Luciano Evaristo. Segundo ele, apesar da extensa área afetada, o grupo isolado de índios Awá-Guajá não foi atingido; no local, vivem 12 mil Guajajaras e cerca de 80 índios isolados

Depois de 35 dias, o incêndio que tomou uma área de 220 mil hectares da reserva indígena de Arariboia, no município de Arame, no Maranhão, foi controlado; pelo menos 90% do fogo foi extinto e 10% está controlado na área de 450 mil hectares; quem informa é o diretor de proteção ambiental do Ibama, Luciano Evaristo. Segundo ele, apesar da extensa área afetada, o grupo isolado de índios Awá-Guajá não foi atingido; no local, vivem 12 mil Guajajaras e cerca de 80 índios isolados
Depois de 35 dias, o incêndio que tomou uma área de 220 mil hectares da reserva indígena de Arariboia, no município de Arame, no Maranhão, foi controlado; pelo menos 90% do fogo foi extinto e 10% está controlado na área de 450 mil hectares; quem informa é o diretor de proteção ambiental do Ibama, Luciano Evaristo. Segundo ele, apesar da extensa área afetada, o grupo isolado de índios Awá-Guajá não foi atingido; no local, vivem 12 mil Guajajaras e cerca de 80 índios isolados (Foto: Leonardo Lucena)


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Maranhão 247 – Depois de 35 dias, o incêndio que tomou uma área de 220 mil hectares da reserva indígena de Arariboia, no município de Arame, no Maranhão, foi controlado. Pelo menos 90% do fogo foi extinto e 10% está controlado na área de 450 mil hectares. Quem informa é o diretor de proteção ambiental do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Luciano Evaristo. Segundo ele, apesar da extensa área afetada, o grupo isolado de índios Awá-Guajá não foi atingido. No local, vivem 12 mil Guajajaras e cerca de 80 índios isolados.

Coordenadora executiva da Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), Sônia Guajajara, confirma que o fogo está controlado, mas diz que isso não é uma boa notícia.

"Eram mais de 600 focos de calor, agora são um pouco mais de 40. O problema é que [o incêndio] está controlado, mas não apagou o fogo. E ele ainda está muito forte, mesmo após 30 dias de combate. Se não tiver intensidade total, o fogo tende a se alastrar de novo. Então, o movimento indígena pede que se cesse totalmente o fogo", disse, conforme relato do UOL.

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Segundo a dirigente, houve lentidão para começar a conter o incêndio. O Ibama começou a operação para apagar o fogo em 24 de setembro, quatro dias depois que Apib ficou sabendo que o fogo estava destruindo grande parte da região e pedir ajuda ao órgão.

"O problema é que tinha fogo pequeno, e os brigadistas indígenas passavam a informação para superiores e não foi dado cuidado no tempo certo. Ficamos com fogo pequeno por um mês sem que tivéssemos respostas", conta Guajajara.

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De acordo com diretor de proteção ambiental do Ibama, Luciano Evaristo, o incêndio foi causado pela atuação de madeireiros ilegais na reserva. "O fogo está todo sob controle. Mas vamos manter a equipe de brigadistas e de fiscalização ambiental à caça de madeireiros para que eles não coloquem mais fogo lá", acrescentou.

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