Hospital de Alagoas diz que funcionária era recepcionista, não enfermeira, e nega demissão
O Hospital Chama, de Alagoas, emitiu negou, em nota, que a funcionária Priscila Veríssimo, de 35 anos, tenha sido demitida, após se recusar a tomar a vacina contra o coronavírus. A unidade também disse que ela, falecida por Covid-19, era recepcionista

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247 - O Hospital Chama, de Alagoas, negou, em nota, que a funcionária Priscila Veríssimo, de 35 anos, tenha sido demitida, após se recusar a tomar a vacina contra o coronavírus. Ela faleceu por Covid-19.
A unidade hospitalar também destacou que ela era recepcionista e não enfermeira, como divulgados pelos meios de comunicação. "O CHAMA reitera o sentimento de solidariedade à família de Priscila Verissimo, ao tempo em que, lamenta profundamente as notícias veiculadas", diz a nota.
Leia a íntegra da nota:
O CHAMA – COMPLEXO HOSPITALAR MANOEL ANDRÉ, em indignação e repúdio às informações inverídicas, sobre a saudosa colaboradora Priscila Veríssimo, que estão sendo divulgadas pelos meios de comunicação em geral, presta os seguintes esclarecimentos:
Inicialmente, o Hospital CHAMA presta todo seu apoio e solidariedade à família da recepcionista Priscila Veríssimo, que veio a óbito por complicações do Covid-19 no dia 24 de Fevereiro, que além de suportar a perda de sua ente querida, vê sua memória maculada por notícias que não condizem com a verdade e vinculada a posicionamento político utilizada por aproveitadores.
Ao contrário do que tem sido divulgado pelos meios de comunicação, Priscila não era enfermeira, exercia a função de recepcionista e não houve qualquer ato de demissão, exerceu normalmente suas atividades até o dia 12 de Fevereiro, quando foi afastada com sintomas da doença e posteriormente veio a óbito na condição de funcionária.
Reconhecida por sua simpatia e excelência nas atividades laborativas, Priscila nunca expôs opinião ou posicionamento político em seu ambiente de trabalho, tampouco, realizou qualquer manifestação sobre a eficácia ou não da vacina contra CORONA vírus.
Assim, prestado os devidos esclarecimentos, requer que seja retirada, imediatamente, todas as notícias inverídicas dos meios de comunicações e que a imprensa emita nota de esclarecimento com pedido de desculpas pelas notícias que foram transmitidas, contaminadas de informações inverídicas, em verdadeiro desrespeito a falecida, seus familiares e a toda sociedade que merecem receber informações verdadeiras, pautadas na ética, bom senso e que respeitem a dignidade da pessoa humana.
Por fim, o CHAMA reitera o sentimento de solidariedade à família de Priscila Verissimo, ao tempo em que, lamenta profundamente as notícias veiculadas.
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