Governo do Ceará exclui do serviço ativo por deserção 42 militares
Eles são considerados afastados desde 21 de fevereiro de 2020, e sofrerão perda da remuneração. Os policiais estavam listados entre os outros 230 afastados durante as investigações da paralisação da categoria

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247 - O governo do Ceará, excluiu dos serviços ativos 42 agentes policiais por deserção, ou seja, abandono do serviço por militares. Eles são considerados afastados desde 21 de fevereiro de 2020, e sofrerão perda da remuneração desde então. Os policiais estavam listados entre os outros 230 afastados por 120 dias durante as investigações da paralisação da categoria que durou 13 dias.
"Resolve excluir do serviço ativo da Polícia Militar do ceará, a contar do dia 21.02.2020, com a consequente perda da remuneração os militares estaduais", registra trecho do Diário Oficial do Estado.
Por meio de nota, a Polícia Militar afirmou "nesses casos há reinclusão imediata aos quadros para que os referidos policiais possam responder ao processo dentro da corporação". O relato foi publicado no Diario do Nordeste.
Os policiais cruzaram os braços em busca de aumento salarial. De acordo com as negociações, ficou decidido que haverá investimento de R$ 495 milhões com o salário de policiais até 2022. A categoria também terá apoio de instituições que não pertencem ao governo estadual, como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ministério Público, Defensoria Pública e Exército.
O Governo do Ceará não realizará transferências de policiais para trabalhar no interior do estado em um prazo de 60 dias contados a partir do fim do motim.
Desde o início do motim dos policiais, o número de homicídios no Ceará aumentou 138% em comparação com os primeiros 25 dias do mês de fevereiro de 2019 e 2020.
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