Governo amplia período de defeso devido a derrame de óleo no Nordeste

Foram estabelecidos períodos adicionais de restrições à pesca, o chamado “defeso”, devido à “grave situação ambiental” decorrente do aparecimento de manchas de petróleo no litoral nordestino

Derramamento de petróleo na praia de Barra de Jacuípe, em Camaçari (BA)
Derramamento de petróleo na praia de Barra de Jacuípe, em Camaçari (BA) (Foto: REUTERS/Lucas Landau)


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Reuters - O governo decidiu estabelecer em caráter excepcional períodos adicionais de restrições à pesca, o chamado “defeso”, devido à “grave situação ambiental” decorrente do aparecimento de manchas de petróleo no litoral do Nordeste.

Segundo instrução normativa do Ministério do Meio Ambiente no Diário Oficial da União desta terça-feira, a medida é motivada pela “provável contaminação química” devido ao derramamento de óleo.

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As manchas têm sido acompanhadas desde 2 de setembro e até a madrugada de domingo já haviam atingido 254 localidades nos 9 Estados do Nordeste, afetando 92 municípios, segundo dados do órgão ambiental Ibama.

Os períodos de defeso adicionais serão de 1º a 30 de novembro de 2019 e de 1º de novembro a 31 de dezembro, de acordo com o Ministério da Agricultura.

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As autoridades brasileiras ainda não conseguiram esclarecer o que levou ao surgimento do petróleo no litoral.

O diretor de Assuntos Corporativos da Petrobras, Eberaldo Neto, disse na sexta-feira que a estatal identificou que o óleo encontrado é uma mistura de material proveniente de três campos de petróleo da Venezuela, mas ressaltou que não é possível identificar como foi liberado na costa nordestina.

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O executivo afirmou que “provavelmente” o vazamento teve início em um navio de passagem pelo litoral e associado a atividades ilegais, uma vez que o problema não foi reportado às autoridades.

O governo da Venezuela disse em 10 de outubro que não é responsável pelo petróleo que atingiu praias do Nordeste brasileiro e que não recebeu qualquer relato de clientes ou subsidiárias sobre vazamentos perto do país.

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