Gleisi convoca petistas do MA a reagirem contra condenação de Lula
A presidente nacional do PT, recém-eleita, senadora Gleisi Hoffman, estará em São Luís neste sábado (22), para participar da Plenária das Mulheres do PT; o evento está marcado na sede da Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado do Maranhão (Fetaema), no Araçagi, e também contará com a presença da secretaria nacional de Mulheres petistas, Laísy Moriére; o objetivo do evento é de mobilizar o partido, logo após a condenação do ex-presidente Lula a nove anos e meio de prisão, pelo juiz Sérgio Moro; Gleisi fará uma espécie de peregrinação em vários estados, para fortalecer uma grande campanha de filiação visando às eleições de 2018

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247, com Blog Marrapá - A presidente nacional do PT, recém-eleita, senadora Gleisi Hoffman, estará em São Luís neste sábado, 22, para participar da Plenária das Mulheres do PT. O evento está marcado na sede da Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado do Maranhão (Fetaema), no Araçagi, e também contará com a presença da secretaria nacional de Mulheres petistas, Laísy Moriére.
O objetivo do evento é de mobilizar o partido, logo após a condenação do ex-presidente Lula a nove anos e meio de prisão, pelo juiz Sérgio Moro, no âmbito da Operação Lava Jato. Gleisi fará uma espécie de peregrinação em vários estados, para fortalecer uma grande campanha de filiação visando às eleições de 2018, quando Lula será candidato a presidente, caso não esteja com problemas na Justiça.
Neste final de semana, durante posse do Diretório Municipal do PT na cidade de Codó, o deputado estadual Zé Inácio convocou os correligionários por essa mobilização.
“Parabenizo o nosso companheiro Dr. Zé Francisco, mas também não posso deixar de citar que precisamos organizar a militância, os movimentos sociais, a classe trabalhadora, a comunidade para se preparar para a luta de 2018, que estar bem próxima para elegermos mais uma vez Lula Presidente deste país”, enfatizou.
Lula e a 'denúncia sem prova cabal'
Lula é acusado pelo Ministério Público Federal de ter recebido R$ 3,7 milhões em propina por conta de três contratos entre a OAS e a Petrobras. De acordo com o MPF, os valores foram repassados ao petista por meio da reforma de um apartamento no Guarujá e do pagamento do armazenamento de bens de Lula, como presentes recebidos no período em que era presidente.
No último dia 20 de junho, a defesa de Lula apresentou as alegações finais do processo, nas quais sustentou, com documentos inéditos, que OAS não tinha direitos para repassar o triplex a Lula. Segundo a defesa, apesar de o apartamento 164 A do edifício Solaris estar em nome da OAS Empreendimentos S/A, em 2010, todos os direitos econômicos e financeiros sobre o imóvel foram passados para um fundo gerido pela Caixa Econômica Federal.
Quando o MPF denunciou Lula, em setembro do ano passado, um dos procuradores Henrique Pozzobon admitiu não existir "prova cabal" de que o petista é "proprietário no papel" do tripléx. "Precisamos dizer desde já que, em se tratando da lavagem de dinheiro, ou seja, em se tratando de uma tentativa de manter as aparências de licitude, não teremos aqui provas cabais de que Lula é o efetivo proprietário no papel do apartamento, pois justamente o fato de ele não figurar como proprietário do tríplex, da cobertura em Guarujá é uma forma de ocultação, dissimulação da verdadeira propriedade", disse o procurador.
Nove meses antes, em janeiro, o ex-presidente publicou no site do Instituto Lula um dossiê completo em que disponibiliza todos os documentos referentes ao apartamento. Foram publicados seus contratos com a Bancoop, sua declaração de Imposto de Renda, a declaração de bens ao Tribunal Superior Eleitoral e os contratos que compravam a desistência da ex-primeira-dama Marisa Letícia em continuar com o imóvel.
"A mesquinhez dessa 'denúncia', que restará sepultada nos autos e perante a História, é o final inglório da maior campanha de perseguição que já se fez a um líder político neste País", diz o texto (leia mais aqui, inclusive, os documentos).
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