"Fome hoje é parceira da pandemia", diz deputada Alice Portugal, defensora do auxílio de R$ 600
“Estamos chegando a uma situação em que as pessoas escolhem entre a roleta russa, do ponto de vista da contaminação, e a fome; e elas vão atrás do alimento”, avaliou a parlamentar em entrevista à TV 247. Assista

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247 - A deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA) falou à TV 247 sobre a urgente necessidade de disponibilizar aos cidadãos e cidadãs brasileiras um novo auxílio emergencial “de pelo menos R$ 600” para viabilizar um novo lockdown no Brasil e, desta forma, frear a escalada de mortes pela Covid-19.
“Nós sabemos que a fome é a grande parceira da pandemia. A fome, com essa falta de planejamento, essa completa falta de previsibilidade do governo federal, essa inépcia, essa incompetência, essa irresponsabilidade, essa natureza genocida faz com que as pessoas saiam, se aglomerem. Não é somente indisciplina e falta de acordo com o uso de máscara”, argumentou a deputada.
Alice criticou a proposta levada pelos bolsonaristas de um novo auxílio no valor de R$ 250, principalmente em um momento de alta inflação. De acordo com a parlamentar, os brasileiros precisarão, por conta do governo federal, escolher entre se contaminar pelo coronavírus ou morrer de fome. “A verdade é que, sem o auxílio emergencial, as famílias pobres não vão poder ficar em casa, e o Bolsonaro está no Senado votando R$ 250. Isso é desumano. O gás está chegando a R$ 100. Como é que você vai botar comida na mesa de uma família? Estamos chegando a uma situação em que as pessoas escolhem entre a roleta russa, do ponto de vista da contaminação, e a fome; e elas vão atrás do alimento. É uma situação muito grave no Brasil. O lockdown é uma necessidade, mas é fundamental, imprescindível, que os setores entrem na luta por um auxílio emergencial sem condicionantes de pelo menos R$ 600”.
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