Flávio Dino: 'PMDB-MA tem uma proposta fascista'
Com a declaração acima, o candidato ao governo do Maranhão Flávio Dino (PC do B) criticou duramente a campanha do seu adversário Edison Lobão Filho (PMDB); segundo o ex-presidente da Embratur, aliados do peemedebista tentam associá-lo ao "comunismo e ao ateísmo"; "O mais grave dessa aposta (do PMDB-MA) é que é fascista. Eles não se dão conta do que significa uma disputa política baseada no ódio. As grandes tragédias da humanidade surgiram desse incitamento ao ódio. O nazismo é o exemplo máximo", disse à Carta Capital
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Maranhão 247– Líder nas intenções de voto, o candidato ao governo do Maranhão Flávio Dino (PC do B) criticou duramente a maneira como o seu principal adversário na disputa pelo Executivo maranhense, Edison Lobão Filho (PMDB), faz a campanha. Segundo ele, aliados do peemedebista tentam associar o candidato ao comunismo e ao ateísmo – pois o filósofo Karl Marx (1818 -1883), fundador do pensamento comunista, via a religião como o "ópio do povo", como uma forma de "anestesiar" a sociedade contra as mazelas sofridas pelo próprio homem.
"O mais grave dessa aposta (do PMDB-MA) é que é fascista. Eles não se dão conta do que significa uma disputa política baseada no ódio. As grandes tragédias da humanidade surgiram desse incitamento ao ódio. O nazismo é o exemplo máximo", disse Flávio Dino à revista Carta Capital.
Embora esteja coligado com o PT em nível nacional, o PC do B é apoiado pelo PSDB e pelo PSB no Maranhão, partidos dos presidenciáveis Aécio Neves e Marina Silva, respectivamente. No entanto, o ex-presidente da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) garante: "a maioria do PT está comigo".
"Quem está com Lobão filho é o PT cartorial, a sigla. O que restou de militância do partido do Maranhão, ficou com a gente. A Federação dos Trabalhadores de Agricultura do Maranhão, a principal entidade dirigida pelos petistas no estado, está conosco. Lideranças tradicionais ou saíram do PT, ou estão lutando conosco", disse o candidato.
Flávio Dino afirmou que, se for eleito, pretende investir em parcerias com entidades da sociedade civil para formar redes de proteção contra o poder midiático e econômico da família Sarney no estado.
"A nossa expectativa é fazer muitas parcerias com o governo federal, prefeituras e a sociedade, igrejas e sindicatos, para criar uma rede de proteção para uma experiência republicana no Maranhão", disse.
O comunista revelou a sua proposta após recordar de uma entrevista, no dia 22 de agosto, concedida à TV Mirante, do grupo Sarney, onde, segundo o candidato, "parecia um inquérito do DOI-CODI".
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