Flávio Dino: “a esquerda precisa se reorganizar”
Governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B) defendeu, em referência ao governo federal, a criação de "novas políticas, novos programas e ações transformadoras, em especial na direção da distribuição de renda e da inclusão"; "Mas não basta. A esquerda precisa se reorganizar", ele disse imaginar "um agrupamento semelhante à Frente Ampla Uruguaia ou à Concertação Chilena. Um rearranjo institucional baseado nos partidos existentes"; "Eles não seriam dissolvidos, mas transformados a partir de um novo programa capaz de reconectar o pensamento progressista com o sentimento da maioria", acrescentou

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Maranhão 247 – O governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), defendeu, em referência ao governo federal, a criação de "novas políticas, novos programas e ações transformadoras, em especial na direção da distribuição de renda e da inclusão".
"Mas não basta. A esquerda precisa se reorganizar. Há um claro desgaste do papel de liderança do PT. Não vou entrar no mérito se isso acontece em razão das virtudes ou dos defeitos do partido. A pergunta a ser feita é: o que se colocaria no lugar?", questionou, em entrevista à Carta Capital.
O chefe do Executivo maranhense disse imaginar "um agrupamento semelhante à Frente Ampla Uruguaia ou à Concertação Chilena. Um rearranjo institucional baseado nos partidos existentes". "Eles não seriam dissolvidos, mas transformados a partir de um novo programa capaz de reconectar o pensamento progressista com o sentimento da maioria", acrescentou.
O gestor afirmou que é "impossível qualquer força de esquerda prosperar se ficar isolada da população". "De um modo geral a esquerda tem a estratégia correta no Brasil, defender os interesses e o desenvolvimento nacional, a soberania, a participação do povo, a inclusão social e a distribuição de renda", acrescentou.
Formado em Direito e ex-jui federal, Flávio Dino negou que haja riscos à continuidade do mandato de Dilma. "Inexiste base constitucional e jurídica para um impeachment. Achar que as tais pedaladas fiscais sejam motivo é ignorar a Constituição. Trata-se, inclusive, de uma prática corriqueira. Mas o direito não explica o mundo, por isso o governo precisa se atentar mais à política", complementou.
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