Filho de João Alberto ganha R$ 27 mil, segundo Lista de Furnas

João Manuel Santos Souza, filho do senador João Alberto, do PMDB-MA (foto), recebe um salário de R$ 27.588,48 por mês como membro da estatal mineira Furnas, segundo o colunista Lauro Jardim; confira a lista dos políticos que ganharam uma vaga na gestão atual de Furnas, todos com salário de R$ 32,9 mil, menos o filho de João Alberto

João Manuel Santos Souza, filho do senador João Alberto, do PMDB-MA (foto), recebe um salário de R$ 27.588,48 por mês como membro da estatal mineira Furnas, segundo o colunista Lauro Jardim; confira a lista dos políticos que ganharam uma vaga na gestão atual de Furnas, todos com salário de R$ 32,9 mil, menos o filho de João Alberto
João Manuel Santos Souza, filho do senador João Alberto, do PMDB-MA (foto), recebe um salário de R$ 27.588,48 por mês como membro da estatal mineira Furnas, segundo o colunista Lauro Jardim; confira a lista dos políticos que ganharam uma vaga na gestão atual de Furnas, todos com salário de R$ 32,9 mil, menos o filho de João Alberto (Foto: Leonardo Lucena)


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Maranhão 247 - João Manuel Santos Souza, filho do senador João Alberto (PMDB/MA), recebe um salário de R$ 27.588,48 por mês como membro da estatal mineira Furnas, segundo o colunista Lauro Jardim. "Furnas pode ser acusada de tudo, menos uma estatal que não prestigia os políticos mineiros", diz ele.

Confira a lista dos políticos que ganharam uma vaga na gestão atual de Furnas, todos com salário de R$ 32,9 mil, menos o filho de João Alberto:

*Claudio Soares Donato (advogado do ex-governador Newton Cardoso);

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*Hélio Pacheco Júnior (irmão do deputado federal Rodrigo Pacheco, do PMDB);

*Lucio Souza Cruz (irmão do deputado estadual Sávio Souza Cruz, do PMDB);

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*Pablo Gontijo Resende (filho do deputado federal Domingos Sávio, do PSDB);

*Paulo Henrique Campos de Paiva Vieira (assessor do deputado federal Leonardo Quintão, do PMDB);

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*José Alexandre Resende (filho do ex-governador Eliseu Resende).

Ainda segundo o colunista, colegas de trabalho afirmaram que alguns dos agraciados precisam GPS para comparecer à sede da empresa, na zona sul do Rio de Janeiro, porque só apareceram para assinar a papelada de admissão.

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Furnas

A estatal Furnas veio à tona na imprensa nacional durante as investigações da Operação Lava Jato e tem como principal atingido o senador Aécio Neves (PSDB-MG), mas ele ainda não foi condenado por dois motivos: seletividade nas investigações e o foco à Petrobras.

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Em agosto de 2015, o doleiro Alberto Youssef confirmou durante depoimento na CPI da Petrobras, que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebeu dinheiro de corrupção envolvendo Furnas, subsidiária da Eletrobras. "Eu confirmo (que Aécio recebeu dinheiro de corrupção) por conta do que eu escutava do deputado José Janene, que era meu compadre e eu era operador dele", disse o doleiro.

Em depoimento gravado em vídeo, o doleiro Alberto Youssef afirmou que recolhia propinas na empresa Bauruense, subcontratada de Furnas, para o deputado José Janene (PP-PR), já falecido. Youssef disse ainda que, numa das viagens a Bauru, ficou sabendo que a diretoria da empresa, ocupada por Dimas Toledo, era de responsabilidade do então deputado Aécio Neves, apontando o senador como beneficiário do esquema.

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Em nota, o PSDB disse que "como já foi afirmado pelo advogado de Alberto Youssef e, conforme concluiu a Procuradoria Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal (STF), as referências feitas ao senador Aécio Neves são improcedentes e carecem de quaisquer elementos que possam minimamente confirmá-las".

Marcos Valério confirma esquema

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O empresário Marcos Valério entregou ao Minas Gerais (MP-MG) os anexos de sua delação premiada no processo do mensalão tucano. Cada um dos cerca de 30 anexos de Valério, que é réu no processo, trata de um episódio do esquema de corrupção que teria desviado recursos públicos de empresas estatais mineiras para a reeleição do então governador Eduardo Azeredo (PSDB). O tucano já foi condenado a 20 anos de prisão em primeira instância, mas recorre em liberdade.

Em um dos capítulos, Valério também irá confirmar que houve um esquema de corrupção em Furnas que teria beneficiado tucanos. As irregularidades teriam desviado recursos da subsidiária da Eletrobras, estatal federal com sede no Rio, para irrigar o caixa 2 de candidatos do PSDB, além de contas de partidos aliados, segundo o jornal O Tempo (reportagem foi publicada no dia 11 deste mês)

"As denúncias de corrupção e lavagem de dinheiro em Furnas já estão sob investigação na Justiça. No Rio de Janeiro, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) e outras seis pessoas se tornaram réus por conta do esquema. O ex-diretor da empresa Dimas Toledo e outras duas pessoas não foram incluídos porque têm mais de 70 anos e, para eles, os crimes já prescreveram.

 

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