Ex-procuradora do MA vira ré acusada de favorecer cunhado de Roseana
Ex-procuradora-geral de Justiça do Maranhão, Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro (à esq.) é ré em ação de improbidade administrativa acusada de ter livrado de um processo Ricardo Murad (no meio), cunhado da ex-governadora Roseana Sarney; segundo o MP-MA, o favorecimento ao político ocorreu em 2011, quando ele, junto com outros réus, respondia a um processo acusado de formação de quadrilha e fraude em licitações; o MP quer que ela seja condenada à perda de função pública, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa e proibição de contratar com o governo

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Maranhão 247 - A ex-procuradora-geral de Justiça do Maranhão, Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro, é ré em ação de improbidade administrativa acusada de ter livrado de um processo Ricardo Murad, cunhado da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB). De acordo com denúncia do Ministério Público, o favorecimento ao político ocorreu em 2011, quando ele, junto com outros réus, respondia a um processo acusado de formação de quadrilha e fraude em licitações.
O MP quer que ela seja condenada à perda de função pública, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa e proibição de contratar com o governo. Murad também é réu no processo, que era referente ao período em ele chefiou a Gerência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de São Luís, em 2005.
Depois, Murad virou secretário de Saúde de Roseana. Em 2010, um ano antes do suposto favorecimento, Maria de Fátima havia sido reconduzida ao cargo de procuradora-geral, apesar de ter ficado em segundo lugar na lista tríplice submetida pelo Ministério Público à governadora.
Segundo a Promotoria, a então procuradora pediu ao Tribunal de Justiça que rejeitasse denúncia contra Murad, que já havia sido aceita antes em juízo, "sem qualquer razão jurídica consentânea com o papel do Ministério Público" e "somente em relação a um dos acusados, sendo este seu amigo pessoal e notoriamente o responsável por sua recondução ao cargo que ocupava".
"Aliás, tal amizade, vinculação e falta de independência [da então procuradora] é fato público e notório e de conhecimento de toda a sociedade", afirma a denúncia.
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