Estado vai ganhar três novos hospitais este ano

O governo do Maranhão deverá inaugurar, este ano, novos hospitais em Santa Inês, Bacabal e Imperatriz; o anúncio foi feito, nesta semana, pelo secretário de Estado de Saúde, Carlos Lula; a medida faz parte de um projeto amplo de redimensionamento da saúde determinado pelo governador Flávio Dino, de forma a garantir serviços mais eficientes à população; de acordo com o secretário Carlos Lula, o desafio é viabilizar novos serviços sem incrementos que causem grande impacto ao orçamento

O governo do Maranhão deverá inaugurar, este ano, novos hospitais em Santa Inês, Bacabal e Imperatriz; o anúncio foi feito, nesta semana, pelo secretário de Estado de Saúde, Carlos Lula; a medida faz parte de um projeto amplo de redimensionamento da saúde determinado pelo governador Flávio Dino, de forma a garantir serviços mais eficientes à população; de acordo com o secretário Carlos Lula, o desafio é viabilizar novos serviços sem incrementos que causem grande impacto ao orçamento
O governo do Maranhão deverá inaugurar, este ano, novos hospitais em Santa Inês, Bacabal e Imperatriz; o anúncio foi feito, nesta semana, pelo secretário de Estado de Saúde, Carlos Lula; a medida faz parte de um projeto amplo de redimensionamento da saúde determinado pelo governador Flávio Dino, de forma a garantir serviços mais eficientes à população; de acordo com o secretário Carlos Lula, o desafio é viabilizar novos serviços sem incrementos que causem grande impacto ao orçamento (Foto: Leonardo Lucena)


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Maranhão 247 - O governo do Maranhão deverá inaugurar, este ano, novos hospitais em Santa Inês, Bacabal e Imperatriz. O anúncio foi feito, nesta semana, pelo secretário de Estado de Saúde, Carlos Lula, durante entrevista a uma emissora de televisão de São Luís. A medida faz parte de um projeto amplo de redimensionamento da saúde determinado pelo governador Flávio Dino, de forma a garantir serviços mais eficientes à população.

De acordo com o secretário Carlos Lula, o desafio é viabilizar novos serviços sem incrementos que causem grande impacto ao orçamento. Ele explicou que o aumento da transparência e controle no Governo do Estado contribuirão para que os resultados positivos continuem sendo alcançados. A Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh) foi destacada como importante nesse processo de reorganização de custos, principalmente após a empresa assumir a administração de 27 unidades de saúde do Estado.

“Estamos fazendo uma inversão. Houve um modelo de administração que foi tentado por governos anteriores e que ficou comprovado que não dá certo, que é a privatização da administração da saúde. Antes, a SES repassava o dinheiro e fiscaliza o que as Organizações Sociais faziam e não cuidava da saúde propriamente. Esse caminho se revelou nefasto, pois não teve o resultado esperado na melhoria das condições de saúde da população, além de ter se mostrado excessivamente caro”, explicou o secretário Carlos Lula.

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Somente com os três primeiros meses em que a Emserh incorporou a administração das unidades houve uma economia de R$ 10 milhões por mês. O secretário esclareceu que a partir dessa diferença, entre o que se gastava e o que se gasta hoje, é possível oferecer melhores serviços na área da saúde aos maranhenses. Além disso, agora, os dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES) estão abertos de forma clara e pública para a população.

Segundo o secretário, medidas que aumentem a economia dos custos existentes são importantes para o andamento dos demais projetos na área da saúde. “Gastamos hoje R$ 92 milhões por mês apenas com nossos hospitais. Precisamos economizar 20% dessa quantia para viabilizar os projetos que temos em andamento”, informou. Ele detalhou que por mês a SES recebe da União R$ 16 milhões e o restante dos recursos são do Tesouro Estadual, que faz um aporte de mais de R$ 80 milhões. “Essa é uma conta que não fecha e, dessa forma, esse modelo não se sustenta. Por isso, precisamos racionalizar os recursos”, disse.

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Ele também destacou, nesse novo modelo que tem sido adotado pela gestão estadual, a quitação de dívidas do Governo do Estado, que era comum em governos anteriores existirem passivos comprometendo os serviços. “Na semana passada quitamos todo o débito com a Farmácia Básica e o Samu. Acreditamos que com isso iremos voltar a ter uma parceria melhor com os municípios, bem como vem acontecendo em nossa capital”, declarou.

Durante a entrevista, o secretário Carlos Lula também falou sobre as unidades de 20 leitos, herdados do governo anterior e que por terem sido projetadas com essa quantidade de leitos não recebem destinação de recursos do Governo Federal, sendo extremamente onerosos para os municípios. “Precisamos repensar o perfil deles. Eles podem existir e ser úteis para a sociedade, mas precisa haver uma mudança de perfil. Não faz sentido, por exemplo, ter um Centro Cirúrgico em um hospital de 20 leitos porque o município não terá suporte para a manutenção”, explicou.

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O secretário informou que o modelo de unidades de 20 leitos pode servir como ambulatório e essas localidades podem ter os Hospitais Regionais para referenciá-las. “Essa é a grande mudança de política de saúde. A nossa ideia é inaugurar grandes unidades hospitalares que sejam resolutivas, como as recém-inauguradas em Pinheiro e Caxias. O paciente se estabiliza na unidade de 20 leitos e vai para onde pode ter suporte avançado. Temos que pensar a saúde de maneira regional e não individualizada. Podemos dar a cada uma delas uma referência e, assim, eles podem funcionar”, pontuou o secretário Carlos Lula.

*Com assessoria

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