Estado se torna exportador de energia

 Há quatro anos, o Maranhão produzia apenas um pouco mais da metade do que necessitava de energia elétrica para suprir as necessidades dos consumos industrial, comercial e doméstico. Hoje, essa produção já excede a demanda estadual em 180% e logo no primeiro trimestre de 2014 o salto será para uma produção excedente de mais de 250%; um dos motivos foi a entrada em operação da hidrelétrica de Estreito

 Há quatro anos, o Maranhão produzia apenas um pouco mais da metade do que necessitava de energia elétrica para suprir as necessidades dos consumos industrial, comercial e doméstico. Hoje, essa produção já excede a demanda estadual em 180% e logo no primeiro trimestre de 2014 o salto será para uma produção excedente de mais de 250%; um dos motivos foi a entrada em operação da hidrelétrica de Estreito
 Há quatro anos, o Maranhão produzia apenas um pouco mais da metade do que necessitava de energia elétrica para suprir as necessidades dos consumos industrial, comercial e doméstico. Hoje, essa produção já excede a demanda estadual em 180% e logo no primeiro trimestre de 2014 o salto será para uma produção excedente de mais de 250%; um dos motivos foi a entrada em operação da hidrelétrica de Estreito (Foto: Leonardo Attuch)


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Maranhão 247 - Há quatro anos, o Maranhão produzia apenas um pouco mais da metade do que necessitava de energia elétrica para suprir as necessidades dos consumos industrial, comercial e doméstico. Hoje, essa produção já excede a demanda estadual em 180% e logo no primeiro trimestre de 2014 o salto será para uma produção excedente de mais de 250%. Com isso, de importador, o Maranhão passa a ser exportador estratégico para a necessidade nacional de energia elétrica.

Até 2009 o Maranhão gerava pouco mais de 500MW. Produção maior apenas do que os estados do Piauí, Amapá, Acre, Roraima e do Distrito Federal. Com a entrada em funcionamento da termelétrica da Eneva (gás natural), de Santo Antonio dos Lopes; da Termelétrica do Itaqui (carvão), de São Luís; da Termelétrica da Gernaorte (óleo), de Miranda, e da Hidrelétrica de Estreito, atualmente o estado gera 2.800MW, subindo do 23o para o 16o no ranking nacional. 

No fim do primeiro trimestre de 2014, a geração de energia subirá para 3.550MW, elevando o Maranhão para o 12o maior produtor de energia elétrica do Brasil. O diferencial dos 2.800MW atuais para os 3.550MW de 2014 está na unidade da Eneva de Santo Antonio dos Lopes. Entre os próximos meses de fevereiro e março, sobe sua geração de 845 MW para 1.425MW.

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O gás faz a diferença – O gás natural na Bacia Terrestre do Parnaíba, com maior concentração em Santo Antonio do Lopes, descoberto em meados de 2010, trouxe enorme potencial para o Maranhão. O Estado saltou do zero para o 2o maior produtor de energia com base nessa matriz energética. 

O Rio de Janeiro tem 30,97% da energia elétrica de gás natural do Brasil, seguido pelo Maranhão, com 10%. São Paulo e o Rio Grande do Sul vêm em seguida, respectivamente, com 9,35% e 8%.  

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Os 1.425MW que será produzido a partir deste mês de fevereiro em Santo Antonio dos Lopes são muito menos da metade do potencial já licenciado de 3.722MW, a ser atingido em médio prazo. Alcançar esse total de geração de energia significa dizer que o Maranhão ter o primeiro lugar em gerador de energia com gás natural já é um horizonte próximo. 

Na mesma proporção, outras fontes geradoras atreladas a empreendimentos que buscam autossuficiência energética indicam que, nos dois próximos anos, o estado deverá ultrapassar uma geração total na casa dos 8.000MW, deixando o território maranhense dentre os dez que mais geram eletricidade para o Brasil.

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