Empresário diz que taxista viajou de SP a Brasília para entregar propina a Lobão

Empresário Rodrigo Brito, da AP Energy, admitiu em depoimento à Polícia Federal ter servido de intermediário para o pagamento de propinas, referentes às obras de construção da Usina de Belo Monte, entre a empreiteira Camargo Corrêa e o senador Edson Lobão (PMDB-MA); de acordo com o site BuzzFeed, Rodrigo Brito relatou a entrega de R$ 800 mil na residência do senador Edson Lobão, em Brasília, em outubro de 2012, por meio de um taxista

Brasília - O senador Edison Lobão é eleito presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Brasília - O senador Edison Lobão é eleito presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. (Marcelo Camargo/Agência Brasil) (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O empresário Rodrigo Brito, da AP Energy , admitiu em depoimento à Polícia Federal ter servido de intermediário para o pagamento de propinas, referentes às obras de constrição da Usina de Belo Monte, entre a empreiteira Camargo Corrêa e o senador Edson Lobão (PMDB-MA).

De acordo com o site BuzzFeed, Rodrigo Brito relatou a entrega de R$ 800 mil na residência do senador Edson Lobão, em Brasília, em outubro de 2012, por meio de um taxista. O rastreamento do dinheiro se deu a partir de uma nota fria emitida pela Camargo Corrêa, cujos valores foram repassados para um doleiro chinês em São Paulo que se encarregou de transformar esse montante em dinheiro em espécie.

"O problema é que Gustavo Marques, da Camargo Corrêa, fez questão de receber o dinheiro das mãos de Rodrigo Brito, em Brasília. Brito, então, viajou de avião de São Paulo a Brasília. E encarregou um taxista de fazer o mesmo trajeto, de carro, levando o dinheiro em uma mochila. Quando o taxista chegou a Brasília, entregou a mochila a Brito em um hotel.Depois Brito entregou o dinheiro a Gustavo Marques. Rodrigo Brito afirma que, de início, não sabia quem era o destinatário, mas depois foi informado que era Lobão", diz o BuzzFeed.

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Ao todo, o empresário relatou ter emitido notas frias que somam cerca de R$ 2,5 milhões entre 2011 e 2012 para que a Camargo Corrêa repasse este dinheiro na forma de propina.

O advogado de defesa de Lobão, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse que a delação não preocupa. "Não temos preocupação com delação. Houve uma subversão completa do sistema, o instituto foi destruído. A palavra de delator não vale nada. Lobão nega completamente. Houve uma criminalização da política e faremos o enfrentamento", afirmou.

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