Em greve, professores do Piauí pedem 'Fora Bolsonaro'
Em acampamento em frente ao palácio do Governador, diversas faixas e cartazes foram penduradas nas grades e contém frases como “Fora Bolsonaro”, “Bolsonaro é miliciano” e “Ei Bolsonaro vai tomar no c*”

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247 - Informações divulgados no Diário Causa Operária, órgão de imprensa oficial do Partido da Causa Operária (PCO), apontam que professores, em greve, da rede estadual do Piauí estão pedindo o fim do governo Bolsonaro.
Eles estão em greve desde o dia 10 de fevereiro e nesta quarta-feira, 4, ergueram um acampamento em frente ao Palácio de Karnak, sede do governo do Estado, “para pressionar o governador Wellington Dias (PT) a atender suas exigências salariais”, afirma o diário. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) afirma que 85% da categoria está paralisada.
Segundo o órgão, “eles pedem que o reajuste referente a 2019 de 4,17% seja aplicado no contracheque” enquanto que Dias “propõe a aplicação em forma de auxílio alimentação”. Os docentes também “pedem um reajuste para 2020 no valor de 12,84%”. A proposta do Sinte é um acampamento por tempo indeterminado até que as reivindicações sejam atendidas.
No acampamento, diversas faixas e cartazes estão pendurados nas grades com frases como “Fora Bolsonaro”, “Bolsonaro é miliciano” e “Ei Bolsonaro vai tomar no c*”. Segundo o PCO, isso demonstra “o crescente movimento nacional das massas trabalhadoras pela derrubada do governo de características fascistas”.
Em outra matéria, o jornal divulga que “diante da paralisação, que vai completar um mês e se radicaliza”, Wellington Dias acionou a Justiça para tentar acabar com a greve. “Quanto à questão da greve, todo ato tem consequências legais. As consequências legais naturalmente virão. Quanto a isso não se pode ter dúvida”, disse o secretário de governo, Osmar Júnior.
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