Eliziane critica relatório de senadores sobre Pedrinhas

Pré-candidata ao governo estadual, deputada estadual do PPS afirmou que o relatório é inconcluso, pois os senadores não visitaram as áreas críticas das unidades prisionais”; não tivemos efetivamente um relatório que, aliás, não aponta efetivamente soluções para o sistema; o relatório da CDH do Senado efetivamente não apresenta nenhum dado novo

Pré-candidata ao governo estadual, deputada estadual do PPS afirmou que o relatório é inconcluso, pois os senadores não visitaram as áreas críticas das unidades prisionais”; não tivemos efetivamente um relatório que, aliás, não aponta efetivamente soluções para o sistema; o relatório da CDH do Senado efetivamente não apresenta nenhum dado novo
Pré-candidata ao governo estadual, deputada estadual do PPS afirmou que o relatório é inconcluso, pois os senadores não visitaram as áreas críticas das unidades prisionais”; não tivemos efetivamente um relatório que, aliás, não aponta efetivamente soluções para o sistema; o relatório da CDH do Senado efetivamente não apresenta nenhum dado novo (Foto: Itevaldo Junior)


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MARANHÃO 247 - O relatório divulgado pela Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal foi criticado na pela presidente da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias da Assembleia Legislativa deputada Eliziane Gama (PPS). Para a parlamentar, o relatório é inconcluso, pois os senadores não visitaram as áreas críticas das unidades prisionais. Eliziane é pré-candidata ao governo estadual.

"No meu entendimento o relatório do Senado sobre Sistema Prisional do Maranhão é um relatório inconcluso, porque não houve a visita plena como deveria haver no sistema prisional. Quero fazer esse registro, e dizer que infelizmente, a resposta que o Senado, pela força política que o Senado tem, não foi aproveitado à altura para dá uma resposta ao sistema prisional no Maranhão", avaliou.

Segundo a deputada, os senadores não conheceram a realidade do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, pois a comitiva de parlamentares não teve acesso a todas as áreas das unidades prisionais e visitaram apenas duas delas.

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"Os senadores foram apenas ao CADET e ao Presídio São Luís. Na CDP onde há uma situação de maior fragilidade, vulnerabilidade e não puderam algumas áreas inclusive, ser visitadas pelos senadores. Ou seja, nós não tivemos efetivamente um relatório que, aliás, não aponta efetivamente soluções para o sistema. O relatório efetivamente não apresenta nenhum dado novo", criticou.

Eliziane Gama também ressaltou que outra falha no documento é que os senadores não conversaram com os familiares dos detentos durante a vinda ao Maranhão, pois a maioria das denúncias de caos no sistema prisional maranhense é feita por parentes de presos as instituições de direitos humanos.

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A parlamentar acompanhou os senadores na visita ao Complexo Penitenciária de Pedrinhas no mês de janeiro, e teve acesso limitado nas unidades prisionais durante a vistoria. Segundo ela, os blocos visitados pelos senadores não representam a realidade do sistema penitenciário.

Na tribuna a parlamentar também cobrou o resultado das investigações referentes às mortes e desaparecimento dentro do sistema prisional no Maranhão. Ela informou que a Comissão de Direitos Humanos encaminhou caso de desaparecimento de um detento, e até agora não houve resposta da Secretaria de Segurança Pública.

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"Há rebeliões de uma forma rotineira no Sistema Prisional, os inquéritos abertos precisam dar respostas, porém não temos nenhuma resposta desses inquéritos, que deveriam ser conclusivos e saber efetivamente as razões reais e ao mesmo tempo apontar, responsabilizar os culpados em relação a essas rebeliões. Apresentamos uma denúncia do desaparecimento de um preso e também não há nenhuma resposta", destacou.

Ela alertou para as responsabilidades do Poder Público sobre a vida dos detentos. "É preciso entender que a violência chama violência. A maioria das pessoas que está no Sistema Prisional é pobre. Algumas porque não têm acesso aos Programas de Geração de Emprego e Renda, muitos cometeram pequenos furtos, e estão lá presos com outras pessoas que cometeram crimes de alta periculosidade. Daí a responsabilidade do Poder Público, e a responsabilidade da gestão pública sobre o futuro e sobre a vida das pessoas", finalizou.

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