Edison Lobão pediu e recebeu R$ 600 mil em 2011, aponta Andrade Gutierrez
Executivos da Andrade Gutierrez afirmaram que, em 2009, o governo federal atuou diretamente, por meio do então ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA) no leilão da usina de Belo Monte, no Pará; segundo a delação, o ministro se reuniu com as empresas para fazer um acerto sobre a concorrência, favorecendo a empreiteira; o ex-presidente da empresa Otávio de Azevedo disse que foi orientado pelo peemedebista para reunir outras empreiteiras que deveriam dar, juntas, 1% do valor total da obra para o PT e para o PMDB, cerca de R$ 150 milhões, ou seja, R$ 75 milhões para cada partido; o peemedebista pediu e recebeu R$ 600 mil em dinheiro vivo em 2011, de acordo com a delação
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Maranhão 247 - Executivos da Andrade Gutierrez afirmam que, em 2009, o governo federal atuou diretamente, por meio do então ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA) no leilão da usina de Belo Monte, que fica em Altamira, no Pará. Segundo a delação, o ministro se reuniu com as empresas para fazer um acerto sobre a concorrência, favorecendo a empreiteira.
O ex-presidente da empresa Otávio de Azevedo afirmou que foi orientado pelo peemedebista para reunir outras empreiteiras que deveriam dar, juntas, 1% do valor total da obra para o PT e para o PMDB, cerca de R$ 150 milhões, ou seja, R$ 75 milhões para cada partido. A informação foi publicada na Folha de S. Paulo e confirmada pela TV Globo.
A propina foi paga por meio de doações eleitorais oficiais para PT e PMDB em 2010 e uma parte em 2014. No PT o interlocutor para tratar desse assunto era o ex-tesoureiro João Vaccari Neto, que está preso, e no PMDB, Edison Lobão.
De acordo com a delação dos executivos, o peemedebista pediu e recebeu R$ 600 mil em dinheiro vivo em 2011. Os recursos foram entregues para um de seus filhos e abatidos na parcela destinada ao PMDB.
A defesa de Lobão afirmou que ele e o seu filho negam o recebimento de propina, e está ocorrendo uma tentativa de criminalizar a política.
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