Dino: 'vamos acabar com o nó da economia no MA'

O ex-deputado federa, Flávio Dino, primeiro integrante do PC do B a se eleger governador de um estado no País, promete iniciar um novo ciclo de desenvolvimento no Maranhão, "implantando o capitalismo" no estado; "Aqui (no Maranhão) temos uma arranjo patrimonialista clássico: confusão do privado e a submissão do público, sempre a serviço de três famílias: Sarney, Lobão e Murad. Nossa vitória interrompe esse ciclo e desamarra esse nó da economia do Maranhão", diz

O ex-deputado federa, Flávio Dino, primeiro integrante do PC do B a se eleger governador de um estado no País, promete iniciar um novo ciclo de desenvolvimento no Maranhão, "implantando o capitalismo" no estado; "Aqui (no Maranhão) temos uma arranjo patrimonialista clássico: confusão do privado e a submissão do público, sempre a serviço de três famílias: Sarney, Lobão e Murad. Nossa vitória interrompe esse ciclo e desamarra esse nó da economia do Maranhão", diz
O ex-deputado federa, Flávio Dino, primeiro integrante do PC do B a se eleger governador de um estado no País, promete iniciar um novo ciclo de desenvolvimento no Maranhão, "implantando o capitalismo" no estado; "Aqui (no Maranhão) temos uma arranjo patrimonialista clássico: confusão do privado e a submissão do público, sempre a serviço de três famílias: Sarney, Lobão e Murad. Nossa vitória interrompe esse ciclo e desamarra esse nó da economia do Maranhão", diz (Foto: Leonardo Lucena)


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Maranhão 247 – O ex-deputado federal Flávio Dino, primeiro integrante do PC do B a se eleger governador de um estado no País, promete iniciar um novo ciclo de desenvolvimento no Maranhão, "implantando o capitalismo" no estado.

"Aqui (no Maranhão) temos uma arranjo patrimonialista clássico: confusão do privado e a submissão do público, sempre a serviço de três famílias: Sarney, Lobão e Murad. Nossa vitória interrompe esse ciclo e desamarra esse nó da economia do Maranhão", diz Flávio Dino ao Portal UOL.

Segundo o comunista, eleito com 63% dos votos válidos, ao "fazer o capitalismo no Maranhão", seu governo vai "garantir que os empresários saibam que há regras do jogo, e essas regras não serão rescindidas ou revogadas de acordo com família A, B ou C".

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Ao explicar por que o candidato apoiado pela família Sarney perdeu a eleição – Edison Lobão Filho (PMDB) -, Flávio Dino afirma que "houve mudanças sociais. A internet foi uma aliada expressiva, nos deu velocidade para combater a mídia tradicional deles".

"O Bolsa Família também, porque cria independência do chefe político local. E também teve o crescimento da urbanização. São fatores estruturais. E eles (os Sarney) chegaram nessa eleição com um desgaste administrativo mais forte", complementou.

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Gestão

O comunista também falou sobre suas propostas para governar o Maranhão. Segundo ele, no Complexo Prisional de Pedrinhas, em São Luís, por exemplo, sertã retomada a autoridade no local, com a quebra de poder das facções criminosas.

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"Nós vamos retirar todos os terceirizados da atividade-fim, que é uma imposição legal. O cara está num barril de pólvora ganhando salário mínimo. A chance disso dar certo é zero. E isso só foi feito por negócio, porque o cara que terceiriza é sócio do Jorge Murad [marido de Roseana Sarney]. Vamos usar os agentes e ter apoio nacional. Quero mostrar que uma política de direitos humanos é eficaz", declara.

Dino afirma que fará "uma campanha de alfabetização, no sentido de mutirão, não sozinho, mas mobilizando igreja, sociedade. E vamos pegar as 20 cidades e investir na geração de renda, que é o viés mais rápido de melhorar o IDH".

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"A renda é tão baixa que se você faz um arranjo produtivo local, e o governo compra o produto, você duplica a renda da cidade em dois anos. Nós vamos focar nisso com políticas transversais", acrescentou.

Ainda no âmbito da gestão, o governador eleito comentou sobre a saúde em um estado com a pior relação de médicos por habitante do País. Questionado sobre como atrair profissionais, o comunista disse que residência médica e progra de valorização da atenção básica são duas medidas a serem tomadas de forma imediata.

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"Hoje exportamos médicos. A gente forma 300 médicos, mas só têm 100 vagas de residência. Tem de ter um vigoroso programa de residência e um programa de valorização da atenção básica. Minha ideia é dar um complemento para tentar reter esses médicos no Maranhão. Uma coisa de mais longo prazo, e é meta do governo, é fazer com que os cursos funcionem em plena capacidade", disse.

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