Dino diz que assume Maranhão 'às cegas'

"Vai ser um começo conturbado. De tédio ninguém vai sofrer no nosso governo. Estou assumindo às cegas. Roseana está em destino incerto e não sabido, evaporou. Só lá pelo dia 20 de janeiro vamos saber a situação do caixa. Vamos auditar tudo. O que for pagamento ilegal, vamos atrás do dinheiro", disse o novo governador do Maranhão, Flávio Dino; ano começa quente no Palácio dos Leões, mas ele afirmou que não será movido pela vingança contra os Sarney; "sou uma pessoa de paz"

Presidente da Embratur, Flavio Dino, durante entrevista no Palácio do Planalto sobre a redução dos preços dos hotéis no RJ para o Rio+20
Presidente da Embratur, Flavio Dino, durante entrevista no Palácio do Planalto sobre a redução dos preços dos hotéis no RJ para o Rio+20 (Foto: Leonardo Attuch)


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Maranhão 247 - O ano de 2015 começa quente no Palácio dos Leões, em São Luís. Segundo o novo governador Flávio Dino, a antecessora Roseana Sarney entrega uma situação caótica – e sem nenhuma transparência.

"Vai ser um começo conturbado. De tédio ninguém vai sofrer no nosso governo. Estou assumindo às cegas. Roseana está em destino incerto e não sabido, evaporou. E tudo que pergunto para o substituto dela, ele diz que não sabe. Fizeram uma ceninha me enviando um carrinho cheio de papel, mas era só cópia do que estava na internet. Só lá pelo dia 20 de janeiro vamos saber a situação do caixa. Vamos auditar tudo. O que for pagamento ilegal, vamos atrás do dinheiro", disse ele.

Dino pretende, ainda, anular atos anteriores de Roseana, como o pagamento de precatórios feito no fim do mandato. "Tem essa confusão da ex-governadora com o Youssef sobre pagamento de propina para liberação de precatórios. A criação desse fundo a poucos dias do fim do governo fica ainda mais suspeita. É muito estranho, deixou todo mundo com a pulga atrás da orelha. Por que não deixar que o próximo governo resolva isso?", questionou.

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Dino também afirmou que não será movido pela vingança contra os Sarney. "Sou uma pessoa de paz. Não tenho esse desespero por vingança. Não quero ser coronel no lugar dele", disse Dino, referindo-se ao ex-presidente José Sarney.

 

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