Delator da Gutierrez diz que pagou mais de R$ 5 mi a Lobão

Ligado à Andrade Gutierrez, o empreiteiro Flávia Barra, afirmou ao Tribunal Superior Eleitoral que repassou propina de R$ 5,6 milhões ao senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia, sobre as obras da Usina de Angra 3 e da Usina de Belo Monte; o executivo prestou depoimento em setembro na investigação judicial eleitoral aberta contra a chapa presidencial Dilma Rousseff-Michel Temer em 2014; Barra declarou que entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões em propina foram repassados ao peemedebista por Angra 3 e R$ 600 mil por Belo Monte

Edison Lobão
Edison Lobão (Foto: Romulo Faro)


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Maranhão 247 - Ligado à Andrade Gutierrez, o empreiteiro Flávia Barra, afirmou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que repassou propina de R$ 5,6 milhões ao senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia do governo de Dilma Rousseff, sobre as obras da Usina de Angra 3 e da Usina de Belo Monte.

O executivo prestou depoimento em setembro na investigação judicial eleitoral aberta contra a chapa presidencial encabeçada por Dilma Rousseff (PT) e por seu vice Michel Temer (PMDB).

Barra declarou que entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões em propina foram repassados ao peemedebista por Angra 3 e R$ 600 mil por Belo Monte.
Ex-presidente da Andrade Gutierrez Energia e delator da Operação Lava Jato, Barra declarou que deixou R$ 600 mil, em espécie, na casa de um filho do senador peemedebista, que identificou como Márcio Lobão.

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Frente o corregedor-geral Eleitoral Herman Benjamin – também ministro do Superior Tribunal de Justiça – e o juiz auxiliar Bruno Cesar Lorencini, o empreiteiro declarou que a propina em Belo Monte era de 0,5% para o PT e 0,5% para o PMDB – porcentual sobre o valor do contrato.

O delator da Lava Jato foi questionado pelo juiz auxiliar se houve 'pagamento por fora' em Belo Monte.

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"Não, não. Houve um único pagamento, eu menciono isso nos meus depoimentos, que na época não era um ano eleitoral, nós não podíamos fazer, enfim, um valor de R$ 600 mil, se não me engano, que foi entregue ao ministro Lobão. Mas foi a exceção. Não existiam outros pagamentos. Eram sempre nos períodos eleitorais, destinados aos partidos", afirmou.

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