Delação de Rocha Loures deixa os Sarney em alerta
Como se não bastasse a denúncia do Ministério Público Federal contra o presidente Michel Temer, por corrupção passiva, o que poderá custar a cassação do mandato, agora o assessor fiel, ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, admite fazer delação premiada e complicar ainda mais a vida do atual mandatário do País; a delação pode acender o alerta no grupo Sarney, que depende de sua manutenção no poder para tentar se recompor no Estado em 2018, quando estará em jogo a sucessão estadual; longe da máquina estadual, Sarney espera contar com o apoio do Palácio do Planalto para o candidato da família

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Blog do Jorge Vieira - Como se não bastasse a denúncia do Ministério Público Federal contra o presidente Michel Temer, por corrupção passiva, o que poderá custar a cassação do mandato, agora o assessor fiel, ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, admite fazer delação premiada e complicar ainda mais a vida do atual mandatário do país.
Cada vez que o torniquete aperta sobre a cabeça de Temer, acende o alerta no grupo Sarney, que depende de sua manutenção no poder para tentar se recompor no Estado em 2018, quando estará em jogo a sucessão estadual. Longe da máquina estadual, Sarney espera contar com o apoio do Palácio do Planalto para o candidato da família.
A preocupação aumentou ainda mais nesta manhã de sexta-feira (30) com a informação do jornalista Ricardo Noblat de que o ex-assessor especial da Presidência da República e fiel escudeiro de Temer, Rocha Loures, estaria disposto a fazer delação premiada, o que poderá se constituir em mais uma dor de cabeça para o presidente.
Loures, segundo a informação de Noblat, está a procura advogado especialista em delação para contar o que sabe sobre a mala de dinheiro e seu real destinatário. Em depoimento ao MPF, o empresário dono do grupo JBS, Joesley Batista, disse que os R$ 500 mil entregues ao ex-deputado em uma mala, em São Paulo, seriam para Temer.
Sarney, a exemplo do que fez com todos os ex-presidentes bajula Michel. Orienta-o permanecer no cargo, mesmo com a total rejeição da população, não por querer ajudar o país, mas para satisfazer seus interesses pessoais. Espera receber ajuda do Palácio do Planalto para tentar recompor seu grupo, quase totalmente desintegrado após a vergonhosa derrota em 2014.
E para completar a maré de azar, o senador João Alberto, que já havia mandado arquivar a representação pedindo a cassação do mandato do senador Aécio Neves, em troca do apoio dos tucanos do Maranhão ao projeto da oligarquia para 2018, não resistiu a pressão de um grupo de senadores que desarquivou a representação e foi parar numa mesa de cirurgia. Com isso, o acordo com os tucanos ainda está por seu cumprido.
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