Cunhado de Roseana está proibido de deixar São Luís
A Justiça Federal apreendeu o passaporte do ex-secretário de Saúde do Maranhão Ricardo Murad (PMDB); a pedido da Polícia Federal, o juiz federal Roberto Veloso também proibiu o cunhado da ex-governadora Roseana Sarney de deixar a capital do estado, São Luís; o magistrado negou um novo pedido de prisão contra Murad por destruição de provas, apesar do parecer favorável do MPF; segundo a PF, o peemedebista passou atividades da Saúde para entes privados na tentativa de fugir dos controles da lei de licitação, facilitando o desvio de verba pública; uma parte da verba irrigou campanhas eleitorais, apontam as investigações

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Maranhão 247 - A Justiça Federal apreendeu o passaporte do ex-secretário de Saúde do Maranhão Ricardo Murad (PMDB). A pedido da Polícia Federal, o juiz federal Roberto Veloso também proibiu o cunhado da ex-governadora Roseana Sarney de deixar a capital do estado, São Luís. O magistrado negou um novo pedido de prisão contra Murad por destruição de provas, apesar do parecer favorável do Ministério Público Federal (MPF).
A Operação Sermão aos Peixes, da PF, apontou que um grupo de empresas beneficiadas com dinheiro público supostamente desviados da Saúde basteceu 61 campanhas eleitorais no Maranhão. Segundo as investigações, uma auditoria indica que o prejuízo aos cofres públicos pode chegar a R$ 114 milhões.
De acordo com as investigações, a terceirização de serviços na Saúde, sob o comando de Murad, tinha como objetivo a fuga dos controles da lei de licitação, facilitando o desvio de verba pública. Duas entidades não governamentais contratadas pela Secretaria de Saúde do Maranhão para gerir unidades hospitalares do Estado, o ICN (Instituto Cidadania e Natureza) e a Bem Viver, contrataram, sem licitação, inúmeras empresas para serviços terceirizados.
Em auditoria, a Controladoria Geral da União informou que "nesse emaranhado de irregularidades também releva destacar os casos das empresas duplamente beneficiadas com recursos públicos do Fundo Estadual de Saúde e que efetivaram doações oficias de campanha exclusivamente (no Estado do Maranhão) para familiares do Secretário de Saúde à época dos fatos ou a candidatos do reduto eleitoral desse dirigente".
A esposa de Murad e a filha do casal, a deputada Andrea Murad, também foram beneficiados. O peemedebista nega as acusações. "Ao contrário do que se divulga, não houve superfaturamento, nem pagamentos de serviços, obras, medicamento e materiais médico/hospitalar que tenham sido pagos sem a devida prestação de serviço ou a correspondente entrega dos produtos e materiais e muito menos pagamentos de médicos e funcionários fantasmas", disse, em nota.
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