Começa o julgamento dos acusados da morte de Décio Sá

Os primeiros a serem julgados são Jhonatan de Sousa Silva, o executor do crime e Marcos Bruno Silva de Oliveira, apontado como piloto de fuga do matador; os dois acusados respondem pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha

Os primeiros a serem julgados são Jhonatan de Sousa Silva, o executor do crime e Marcos Bruno Silva de Oliveira, apontado como piloto de fuga do matador; os dois acusados respondem pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha
Os primeiros a serem julgados são Jhonatan de Sousa Silva, o executor do crime e Marcos Bruno Silva de Oliveira, apontado como piloto de fuga do matador; os dois acusados respondem pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha (Foto: Leonardo Attuch)


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Maranhão 247 - Dois dos 11 acusados de terem assassinado o jornalista e blogueiro Décio Sá em abril de 2012 serão levados ao Tribunal do Júri amanhã. Os primeiros a serem julgados são: Jhonatan de Sousa Silva, o executor do crime e Marcos Bruno Silva de Oliveira, apontado como piloto de fuga do matador. Os dois acusados respondem pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha.

O Ministério Público atuará na acusação com três promotores de justiça: Rodolfo Soares dos Reis, Haroldo Paiva de Brito e Benedito Coroba foram designados pela Corregedoria Geral do Ministério Público do Maranhão para atuar no caso. A defesa ficará com o advogado Pedro Jarbas da Silva. Foram arroladas cinco testemunhas de acusação e oito de defesa. Jhonatan Silva virá do Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Segundo denúncia oferecida pelo Ministério Público (MP), Jhonatan Silva foi contratado por uma quadrilha de agiotas, liderada pelos empresários Gláucio Alencar Pontes Carvalho e o pai dele José de Alencar Miranda de Carvalho, para matar Décio Sá. A motivação do crime seria uma matéria publicada pelo blogueiro que acusava os dois pela morte do empresário Fábio dos Santos Brasil Filho, o Fábio Brasil, de 33 anos, na cidade de Teresina (PI). Se

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Segundo Décio Sá, o assassinato de Brasil havia sido encomendada por uma rede de agiotagem, estabelecida no Maranhão comandada por Gláucio Alencar e José de Alencar. De acordo com a Polícia Civil, a organização criminosa que faturava milhões com desvios de verbas públicas municipais e federais, destinadas a várias prefeituras maranhenses

Por volta das 23h30 do dia 23 de abril de 2012, Décio Sá aguardava amigos para jantar no bar e restaurante Estrela do Mar, na Avenida Litorânea, quando o pistoleiro Jhonatan de Sousa Silva chegou ao local e disparou cinco tiros de pistola ponto 40 à queima-roupa contra o jornalista, que morreu ainda no bar após ser atingido com três tiros na cabeça e dois nas costas, na região dorsal.

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Em seu depoimento à polícia, o assassino confesso do jornalista disse ter mantido contato com José de Alencar para acertar o valor que receberia pela execução de Fábio Brasil. Mas diante do juiz, em junho do ano passado, ele alegou ter sido coagido e que detalhes do seu depoimento foram "inventados" pelos policiais, mudando a versão dos fatos em juízo.

Dos doze denunciados pelo Ministério Público, onze foram pronunciados pelo juiz Osmar Gomes para ir a júri popular: Jhonathan de Sousa Silva, Marcos Bruno Silva de Oliveira, Shirliano Graciano de Oliveira (foragido), José Raimundo Sales Chaves Júnior (“Júnior Bolinha”), Elker Farias Veloso, Fábio Aurélio do Lago e Silva (“Bochecha”), Gláucio Alencar Pontes Carvalho e José de Alencar Miranda Carvalho, (pai de Gláucio), além dos policiais Fábio Aurélio Saraiva Silva (“Fábio Capita”), Alcides Nunes da Silva e Joel Durans Medeiros.

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Oito dos onze pronunciados recorreram da pronúncia, mas o juiz Osmar Gomes manteve a decisão. Na decisão do recurso, Gomes seguiu as contrarrazões do Ministério Público estadual e remeteu o traslado dos recursos e do inquérito ao Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA). O recurso está na 2ª Câmara Criminal, tendo como relatora a desembargadora Angela Maria Moraes Salazar.

O advogado Ronaldo Henrique Santos Ribeiro, denunciado pelo Ministério Público de participação no assassinato do jornalista não será levado a júri popular. Em outubro de 2013, o juiz Osmar Gomes impronunciou o acusado, por não verificar indícios suficientes que comprovem a autoria ou participação do advogado no crime.

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