Câmara pedirá reintegração de posse do prédio

Um grupo de policiais militares em greve ocupa o estacionamento da Câmara de Vereadores de São Luís desde a semana passada; os vereadores não realizaram sessão ontem com receio de invasão da Casa pelos manifestantes; segundo Astro de Ogum, presidente em exercício da Câmara a decisão de ir à Justiça ocorre após esgotarem-se todas as tentativas de negociação com o comando de greve; os policiais recusam-se a deixar o estacionamento do Legislativo municipal, no bairro da Praia Grande

Um grupo de policiais militares em greve ocupa o estacionamento da Câmara de Vereadores de São Luís desde a semana passada; os vereadores não realizaram sessão ontem com receio de invasão da Casa pelos manifestantes; segundo Astro de Ogum, presidente em exercício da Câmara a decisão de ir à Justiça ocorre após esgotarem-se todas as tentativas de negociação com o comando de greve; os policiais recusam-se a deixar o estacionamento do Legislativo municipal, no bairro da Praia Grande
Um grupo de policiais militares em greve ocupa o estacionamento da Câmara de Vereadores de São Luís desde a semana passada; os vereadores não realizaram sessão ontem com receio de invasão da Casa pelos manifestantes; segundo Astro de Ogum, presidente em exercício da Câmara a decisão de ir à Justiça ocorre após esgotarem-se todas as tentativas de negociação com o comando de greve; os policiais recusam-se a deixar o estacionamento do Legislativo municipal, no bairro da Praia Grande (Foto: Itevaldo Junior)


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Maranhão 247 - O presidente em exercício da Câmara Municipal de São Luís, Astro de Ogum (PMN), a pedirá hoje à Justiça reintegração de posse na sede do Legislativo, que está com o estacionamento ocupado desde o dia 27 de março por um grupo de policiais militares que fazem paralisação. A decisão da presidência da Casa tem apoio de todos os vereadores. Os parlamentares não realizaram sessão ontem com receio de invasão da Casa pelos manifestantes.
"Já conversamos com o comando de greve e eles não querem deixar o estacionamento da Câmara. A nossa única opção será pedir a reintegração de posse", disse Astro de Ogum.
Segundo Astro de Ogum a decisão de ir à Justiça ocorre após esgotarem-se todas as tentativas de negociação com o comando de greve. Os policiais recusam-se a deixar o estacionamento do Legislativo municipal, no bairro da Praia Grande..
Desde o início da ocupação do estacionamento da Câmara, os vereadores tentam negociar com os manifestantes para que eles deixem a sede do Legislativo. O fim de semana foi de reuniões de Astro de Ogum com o comando de greve. Ontem, o parlamentar pediu ao apoio ao comandante geral da Polícia Militar, Zanoni Porto, para a desocupação da Casa.
Sessão - Por conta da ocupação dos militares, os vereadores decidiram não realizar a sessão ordinária ontem. Os parlamentares reclamam da falta de espaço para estacionar veículos e também do fato da presença dos policiais militares que estão armados protestando.
Os parlamentares temem que a animosidade do movimento possa extrapolar e causar riscos aos próprios vereadores e aos servidores da Câmara Municipal.
Outro receio dos vereadores é de que os manifestantes ocupem o interior da sede da Câmara caso as portas da Casa sejam abertas. A ideia é evitar o que ocorreu no ano passado quando um grupo de jovens ocupou o plenário do Legislativo.
"Temos que tomar providências porque o que não pode é a Câmara ficar fechada por conta de manifestação", disse Ogum.
Astro de Ogum teve o apoio de todos os vereadores em sua decisão de apelar à Justiça para ter o estacionamento da Câmara esvaziado.
Assembleia - Os militares esperam uma manifestação do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), para que ele seja o mediador nas negociações entre os grevistas e o governo estadual. Por enquanto, o deputado ainda não deu qualquer resposta ao comando de greve.
Os militares que fazem a manifestação optaram por ocupar o estacionamento da Câmara Municipal por que não conseguiram respaldo da Assembleia Legisaltiva para fazer o mesmo, exatamente como ocorreu em 2011, quando a categoria paralisou as atividades por várias semanas.
Desta vez, os militares não têm o apoio das associações da categoria e da maior parte de efetivo, que seguem trabalhando normalmente.

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