‘Bolsonaro segue alheio à crise e focado em 2022’, diz deputado

“É muito grave a crise econômica, social e sanitária no Brasil. Há uma necessidade de ações urgentes para esse quadro, já tão preocupante, não deteriore ainda mais. Presidente Bolsonaro, no entanto, segue alheio aos problemas graves e focado apenas em montar jogo eleitoral para 2022”, apontou deputado federal Márcio Jerry (MA)

(Foto: Michel Jesus - Agência Câmara)


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PCdoB na Câmara, por Nathália Bignon - O vice-líder do PCdoB, deputado federal Márcio Jerry (MA), voltou a alertar trabalhadores sobre o aprofundamento das crises no país diante do descaso de Jair Bolsonaro para propor medidas reais que amparem a população.

 “É muito grave a crise econômica, social e sanitária no Brasil. Há uma necessidade de ações urgentes para esse quadro, já tão preocupante, não deteriore ainda mais. Presidente Bolsonaro, no entanto, segue alheio aos problemas graves e focado apenas em montar jogo eleitoral para 2022”, apontou o parlamentar. 

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 “Quase 150 mil mortos pela Covid-19; desemprego em 14%; mais de um milhão de micro, pequenas e médias empresas de portas fechadas; queimadas como nunca no Pantanal e Amazônia; alta no preço dos alimentos; corte de R$ 300 no auxílio emergencial. E Bolsonaro diante disso? Nem aí!”, constatou Jerry, ao listar os problemas evidentes. 

Sob pressão dos inquéritos das ‘rachadinhas’, dos que o acusam de interferência na Polícia Federal e de comandar um esquema profissional de fake news, o mandatário brasileiro vem se afastando de antigos aliados e extremistas ligados a Olavo de Carvalho e lavajatistas, enquanto se aproxima de ‘velhos conhecidos’ da Câmara. 

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O novo grupo de confiança do presidente, formado por políticos do Centrão e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), pode blindá-lo no cargo e livrar o filho Flávio, senador pelo Republicanos, do Rio, das investigações. Na prática, Bolsonaro se cercou de quem pode ajudá-lo não apenas a afastar de si a pressão de inquéritos que envolvem a família, mas também a abrir caminhos à reeleição em 2022.

Enquanto isso, um balanço apresentado na última terça-feira (6) pelo órgão das Nações Unidas para o desenvolvimento da América Latina e do Caribe, a Cepal, indica que o continente caminha para perder, em apenas um ano, “uma década em termos econômicos e quase uma década e meia em termos sociais”.

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De acordo com dados da Comissão, o PIB do bloco despencará, ainda em 2020, 9,1%, o pior índice desde que existem dados, há 120 anos.  O estudo ainda aponta que o desemprego subirá para 13,5%, a pobreza atingirá 37,7% da população (sete pontos a mais) e a desigualdade continuará aumentando naquela que já é a região mais desigual do planeta. O golpe será tão duro que, no final do ano, o PIB per capita retrocederá para o nível de uma década atrás e a taxa de pobreza voltará ao nível de 2006.

Diante das projeções, o deputado prevê um cenário cruel para o Brasil, o maior país da América Latina. “A maioria do povo brasileiro pode pagar muito caro pela irresponsabilidade e negligência do governo. Precisamos unir forças em defesa do Brasil, do nosso povo. A grave e ainda mais agravante realidade nos conclama à luta permanente”, afirmou.

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