'Bolsonaro faz perversidade com o povo e precisa sair do poder, e quem o apoia também', diz Jerônimo Rodrigues

Candidato do PT na Bahia criticou seu adversário, ACM Neto, que tem passado bolsonarista e tentou atrelar a imagem a Lula nestas eleições, mesmo ficando isento no segundo turno

Lula, Jerônimo, Jair Bolsonaro e ACM Neto
Lula, Jerônimo, Jair Bolsonaro e ACM Neto (Foto: Ricardo Stuckert | REUTERS/Washington Alves | Reprodução/Facebook)


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247 - O candidato do PT para o governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues, classificou seu adversário ACM Neto (União Brasil) como 'oportunista' e 'medroso' por se manter isento em relação ao segundo turno da disputa presidencial entre o ex-presidente Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) em entrevista concedida ao jornal O Globo nesta sexta-feira (14).

Com passado bolsonarista, ACM Neto tentou associar sua imagem a Lula nestas eleições, dado que o presidenciável petista é o favorito da população no estado, tendo ficado com 69,73% dos votos válidos no primeiro turno. Perguntado sobre tal movimentação do candidato do União Brasil, Jerônimo respondeu: "Trabalharemos para mostrar essa performance inverídica e mentirosa. Ele não gosta do Lula, mas fica em cima do muro. Um governo federal que faz perversidade com o povo, como o de Bolsonaro, precisa sair do poder. E quem o apoia não pode assumir"

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"É um oportunista. No passado, ameaçou dar uma surra no Lula. É um sujeito agressivo o tempo inteiro. Ele tem lado, sim. Os aliados dele sempre indicaram cargos no governo Bolsonaro. Ele fez campanha para Bolsonaro em 2018. A política baiana precisa se ver livre disso. Ele é medroso, não tem coragem de se posicionar e age dessa forma, ficando em cima do muro. Ele mudou de cor. Começou a vida pública branco e, de repente, virou pardo. Esses comportamentos não combinam mais com a política. A Bahia não vai aceitar isso", complementou o petista.

O candidato, que também já foi secretário da Educação na Bahia, afirmou que existem problemas e temas estruturantes impossíveis de se resolverem apenas na esfera estadual, precisando apresentar um alinhamento programático com o governo federal: "O primeiro turno fez a população baiana entender a importância da polarização. As pessoas já compreenderam que existem temas que não se resumem ao estado. A fome, o emprego e temas estruturantes têm, sim, que ser nacionalizados."

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Jerônimo também falou sobre estratégias de aumentar os votos do PT no estado no segundo turno, tanto para si quanto para o ex-presidente Lula: "O segundo turno é uma nova eleição, na qual temos tempo de rádio e TV iguais. Pretendo usar esse espaço para explorar as nossas propostas e o legado dos mandatos do PT na Bahia. O estado deu 4 milhões de votos a Lula no primeiro turno e temos a missão de aumentar. Tenho fechado alianças e conseguido apoios de prefeitos, ex-prefeitos e deputados. Já temos a garantia da vinda do Lula em pelo menos mais uma ocasião na Bahia. A intenção é fazermos mais uma marcha em Salvador e em municípios estratégicos, como Feira de Santana."

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