Base de Flávio Dino caminha para rachar em 2016
Embora falte quase um ano para as eleições de 2016, o governador Flávio Dino (PCdoB) já enfrenta clima de tensão com seus aliados por causa da disputa pela prefeitura de São Luís e dos municípios mais expressivos para a economia e para a política maranhense; a disputa interna já é intensa em São José de Ribamar, Timon e Santa Inês, mas o acirramento já é explícito em Imperatriz, onde PDT e PCdoB duelam desde já pela hegemonia da candidatura na base governista

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Maranhão 247 - Embora falte quase um ano para as eleições de 2016, o governador Flávio Dino (PCdoB) já enfrenta clima de tensão com seus aliados por causa da disputa pela prefeitura de São Luís e dos municípios mais expressivos para a economia e para a política maranhense. A disputa interna já é intensa em São José de Ribamar, Timon e Santa Inês, mas o acirramento já é explícito em Imperatriz, onde PDT e PCdoB duelam desde já pela hegemonia da candidatura na base governista.
Em Pinheiro, conforme publicação do jornal O Estado do Maranhão, a disputa ganhou contornos de crise quando o médico Leonardo Sá, que era filiado ao PDT – com a garantia de que seria candidato a prefeito - deixou o partido, sem maiores explicações, para concorrer pelo PCdoB. Desde então, as duas legendas se alfinetam.
A batalha em São José de Ribamar ainda é surda entre o prefeito Gil Cutrim (PDT) e o ex-prefeito Luis Fernando Silva (PSDB). Ex-sarneysista, Luis Fernando é o preferido de Flávio Dino, mas os Cutrim já não nutrem tanta simpatia por ele, que também faz questão de se manter a
distância. O prefeito do PDT já articula com PSB, PT e até com o PMDB a formação de chapa governista para polarizar com o neotucano.
Segundo maior colégio eleitoral do Maranhão e um dos maiores municípios do estado, Imperatriz é a cidade estratégica para a consolidação do projeto de poder de Flávio Dino. Mas seu PCdoB se vê ameaçado pelo PDT, parceiro estratégico, que começa a cobrar a fatura dos apoios, tanto em 2012 quanto em 2014.
"Todos sabem que o PDT não rachou a oposição, pois tivemos responsabilidade e conseguimos unir a oposição para derrotar o grupo que dominava o Estado. Unidos, ganhamos para o Senado e para o governo. Todos sabem que o PDT ia indicar na chapa de governo o candidato a vice-governador, mas para unir a oposição fizemos o gesto de sair da chapa para podermos deixar unido todo o grupo e podermos vencer as eleições", disse o presidente do PDT no Maranhão, Weverton Rocha, semana passada, em confraternização da legenda em Imperatriz.
O PDT quer o apoio do PCdoB à deputada Rosângela Curado, mas os comunistas dão de ombros e chegam mesmo a hostilizar a candidatura pedetista. Tanto que já tentaram construir dois nomes na cidade – o do secretário de Infraestrutura Clayton Noleto e o do deputado estadual Marco Aurélio, ainda de acordo com O Estado do Maranhão.
A movimentação comunista irrita o PDT, que se sente rejeitado, mesmo após abrir mão de postos importantes em eleições passadas. A cúpula comunista tenta contemporizar.
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