Avança obra da ‘Entrada Única’ do Complexo Penitenciário de São Luís
A obra de construção da ‘Entrada Única’ do Complexo Penitenciário de São Luís começa a entrar em sua fase final. Os trabalhos, cuja mão de obra tem a participação de 10 internos, já estão 70% concluídos; o objetivo é tornar mais eficientes os procedimentos de segurança interna prisional; “O Complexo Penitenciário de São Luís, em breve, vai operar, em sua totalidade, no método unificado, a exemplo da maioria das unidades prisionais de Gericinó, no Rio de Janeiro. Trata-se de um modelo, no qual o controle de acesso não guarde hierarquia com seus diretores, ou seja, todos os servidores serão submetidos, obrigatoriamente, aos mesmos rigores de revista técnica, não vexatória”, explicou o secretário Murilo Andrade de Oliveira
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A obra de construção da ‘Entrada Única’ do Complexo Penitenciário de São Luís começa a entrar em sua fase final. Os trabalhos, cuja mão de obra tem a participação de 10 internos, já estão 70% concluídos. A medida corresponde às relevantes mudanças implementadas pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap), com intuito de tornar ainda mais eficientes os procedimentos de segurança interna prisional.
“O Complexo Penitenciário de São Luís, em breve, vai operar, em sua totalidade, no método unificado, a exemplo da maioria das unidades prisionais de Gericinó, no Rio de Janeiro. Trata-se de um modelo, no qual o controle de acesso não guarde hierarquia com seus diretores, ou seja, todos os servidores serão submetidos, obrigatoriamente, aos mesmos rigores de revista técnica, não vexatória”, explicou o secretário Murilo Andrade de Oliveira.
A finalização dos trabalhos, segundo informou um dos responsáveis pela obra, o técnico em edificações, Elvis Magalhães, é de dois meses. Com a finalização dos serviços, o Complexo Penitenciário de São Luís passa a ter, como a própria iniciativa sugere, apenas uma entrada que dará acesso a todas as unidades que compõem o complexo, inclusive à Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) São luís I, antiga Penitenciária de Pedrinhas (PP).
O projeto, que objetiva potencializar as ações de segurança, é fruto de troca de experiências com outras unidades carcerárias do país, consideradas modelo de segurança prisional. Na oportunidade, eles coletaram experiências sobre o controle de acesso ao complexo unificado, as formas de controle dos plantões dos postos de acesso, nas unidades prisionais, normas, procedimentos e equipamentos utilizados, entre os quais o body scan (scanner corporal).
O término dos serviços envolvendo as torres e muros da ‘Entrada Única’ do Complexo Penitenciário de São Luís, conforme afirmou o técnico em edificações Elvis Magalhães, será no fim deste mês. Segundo ele, já foi realizada toda parte estrutural, de alvenaria, lajes, de cobertura e concretagem da Entrada Única. “Nesse momento, estamos executando as instalações hidro sanitárias, calçadas e contra piso do espaço onde funcionará a ‘Entrada Única’”, disse Magalhães.
Para concluir os trabalhos restam os serviços de cobertura (telhado), revestimentos cerâmicos, divisórias de granito e esquadrias em geral. Os 10 internos trabalham na pintura de todo local, e vedação da entrada de estabelecimentos como, por exemplo, a UPR São Luís 3, antiga Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) de Pedrinhas. Estes são selecionados por uma equipe multidisciplinar, coordenada pela Secretaria Adjunta de Atendimento e Humanização Penitenciária (SAAHP) da Seap.
Segurança
Para garantir mais eficiência nos procedimentos de segurança penitenciária, o Governo do Maranhão conseguiu, junto ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen), uma doação de quatro tipos de equipamentos de segurança que serão usados na ‘Entrada Única’. Entre os equipamentos estão: 39 banquetas, 91 raquetes, 15 pórticos e três esteiras de raios-X, que tornarão o modelo de revista mais humanizado, com as ações de capacitação dos agentes de segurança prisional.
“A gestão prisional já começou a preparar os agentes para a utilização de todos esses equipamentos. Trata-se de uma capacitação contínua dos servidores penais. Uma dessas qualificações foi o treinamento de mais de 40 servidores para o correto manuseio de detectores de metais, coordenado por nossa Academia de Gestão Penitenciária (Agepen); e dos novos agentes efetivos, em outubro”, lembrou a subsecretária da Seap, Ana Luísa Falcão.
Fonte: Ascom
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