Apesar de decisão do STF, juiz emite ordem de despejo contra indígenas na Bahia

Em plena pandemia do coronavírus, o juiz federal Pablo Enrique Carneiro Baldivieso determinou, no dia 20 de agosto, o despejo de famílias pataxó da aldeia Novos Guerreiros

Protesto de indígenas
Protesto de indígenas (Foto: Reprodução/Twitter/Emerson Pataxó)


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247 - Apesar da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendendo todas as reintegrações de posse contra indígenas durante a pandemia de Covid-19, o juiz federal Pablo Enrique Carneiro Baldivieso determinou, no dia 20 de agosto, o despejo de famílias pataxó da aldeia Novos Guerreiros. 

A aldeia está localizada no território indígena não homologado Ponta Grande, entre os municípios de Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro, no sul do estado da Bahia. A decisão, do dia 20 deste mês, deu prazo de cinco dias para os indígenas deixarem a área, desejada pelos donos de um clube de aviação que ocupa um terço do território da aldeia.

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No dia 26, com o vencimento do prazo, moradores de outras aldeias da Ponta Grande e também da Terra Indígena Coroa Vermelha, realizaram atos na aldeia Novos Guerreiros e na BR-367. Com a decisão do juiz baiano, cerca de 100 indígenas podem ser despejados a qualquer momento.

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