Wizard saiu do governo por atacar secretarias estaduais de Saúde, diz colunista da Globo

O empresário Carlos Wizard, que deixou o cargo de Conselheiro do Ministério da Saúde, ao atacar os secretários estaduais e municipais de Saúde gerou um problema com a tática do ministro Eduardo Pazuello, que buscava apaziguar a má relação entre as secretarias e o MS deixada por Nelson Teich

Carlos Wizard
Carlos Wizard (Foto: Fabiano Accorsi/Divulgação)


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247 - O empresário Carlos Wizard deixou o cargo de Conselheiro do Ministério da Saúde por ter atacado as secretarias municipais e estaduais de Saúde, segundo a colunista Bela Megale do jornal O Globo. O anúncio da saída foi feita por ele neste domingo (7). 

“Informo que hoje (7/junho) deixo de atuar como Conselheiro do Ministério da Saúde, na condição pro bono. Além disso, recebi o convite para assumir a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos da pasta”.

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No sábado, 6, ele havia anunciado uma recontagem do número de mortes por coronavírus, em uma estratégia do governo federal para desinformar sobre a pandemia no País. A colunista da Globo, entretanto, afirma que sua saída não se deu por conta da medida, que está de acordo com o que propõe Jair Bolsonaro, mas por ter ido mais longe e atacado as secretarias de Saúde dos estados e municípios.

Na sexta-feira, 5, o empresário disse que “tinha muita gente morrendo por outras causas e os gestores públicos, puramente por interesse de ter um orçamento maior nos seus municípios, nos seus estados, colocavam todo mundo como Covid. Estamos revendo esses óbitos”.

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De acordo com Megale, isso acabou gerando um problema na estratégia do Ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, que está procurando apaziguar a relação com as secretarias regionais, que não haviam boa relação com o ministro anterior, Nelson Teich.

Sobre suas declarações, Wizard pediu desculpa, por meio de nota. “Peço desculpas por qualquer ato ou declaração de minha autoria que tenha sido interpretada como desrespeito aos familiares das vítimas da Covid-19 ou profissionais de saúde que assumiram a nobre missão de salvar vidas”.

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