Vítimas de racismo terão apoio psicológico no DF

A Defensoria Pública do DF (DPDF) assumiu o compromisso de realizar encontros, quinzenalmente, para reestabelecer a confiança abalada das vítimas de racismo ou injúria racial; um grupo psicoterapêutico discute assuntos como a garantia de direitos e trabalha a subjetividade do que é ser discriminado

A Defensoria Pública do DF (DPDF) assumiu o compromisso de realizar encontros, quinzenalmente, para reestabelecer a confiança abalada das vítimas de racismo ou injúria racial; um grupo psicoterapêutico discute assuntos como a garantia de direitos e trabalha a subjetividade do que é ser discriminado
A Defensoria Pública do DF (DPDF) assumiu o compromisso de realizar encontros, quinzenalmente, para reestabelecer a confiança abalada das vítimas de racismo ou injúria racial; um grupo psicoterapêutico discute assuntos como a garantia de direitos e trabalha a subjetividade do que é ser discriminado (Foto: Leonardo Lucena)


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Agência Brasília - Encontros realizados quinzenalmente pela Defensoria Pública do DF reestabelecem a confiança abalada das vítimas de racismo ou injúria racial. O Grupo de Apoio às Vítimas de Racismo, coordenado pelo Departamento de Atividade Psicossocial (DAP-DPDF) trabalha o cidadão enviado pela Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial (Sepir) para retornar à sociedade ciente de seus direitos e confiante para exercê-los como efetivos cidadãos.

Os termos diferem e atingem diretamente quem passa por esse tipo de constrangimento. Ocorre o crime de racismo quando uma pessoa, ou um grupo de pessoas, sofre algum tipo de discriminação em função da raça, cor, etnia ou origem. É o caso, por exemplo, da empresa que se nega a contratar empregados negros. Ocorre injúria racial quando alguém é ofendido em sua honra por meio de termos pejorativos de conteúdo racista.

As pessoas que forem vítimas de racismo contam com o atendimento psicológico e jurídico da DPDF. A parceria firmada entre a instituição e a Sepir funciona por meio desse grupo psicoterapêutico, que discute assuntos como a garantia de direitos e, ao mesmo tempo, trabalha a subjetividade do que é ser discriminado.

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As indicações das pessoas que frequentam o grupo de apoio são feitas pela Sepir. A participação e o tempo de permanência no grupo é voluntário.

A psicóloga Sheylane Brandão ressalta que as vítimas de racismo precisam de atendimento para além de ações jurídicas. "O combate ao racismo precisa ir além da denúncia. Para promover a igualdade racial é preciso fortalecer os sujeitos que estão inseridos nesse contexto," afirma. O grupo conta com uma equipe formada por psicólogos, assistentes sociais e estagiários.

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O próximo encontro está marcado para o dia 16 deste mês, de 9h as 11h, e será realizado no Departamento de Atividade Psicossocial da DPDF (Setor Comercial Sul, Quadra 4, Edifício Zarife, 1° andar). Os interessados devem procurar a Sepir.

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