Vargas pediu emprestado avião de doleiro preso
Vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR) reconheceu que conhece o Alberto Youssef há mais de 20 anos e que teria cometido imprudência: "Eu não sabia com quem eu estava me relacionando. Não tenho nenhuma relação com os crimes que ele eventualmente cometeu"; em outro grampo da PF, eles conversam sobre empresa investigada na Operação Lava a Jato; doleiro é suspeito de comandar esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões, agido em contratos com a Petrobras, além de pagar propina a agentes públicos em obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco
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247 - O vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), pediu emprestado durante as férias o avião do doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava a Jato, da Polícia Federal.
Ele é suspeito de comandar esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões, agido em contratos com a Petrobras, além de pagar propina a agentes públicos em obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
Segundo conversa trocada entre eles pelo serviço de mensagem do Black Berry, Youssef confirma a Vargas o agendamento do voo em jato particular no dia 2 de janeiro.
Deputado reconheceu que conhece o doleiro há mais de 20 anos e que teria cometido uma imprudência: "Eu não sabia com quem eu estava me relacionando. Não tenho nenhuma relação com os crimes que ele eventualmente cometeu."
Em outro grampo das investigações, os dois discutem assunto de interesse do doleiro no Ministério da Saúde.
Na operação da PF, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa também foi preso e indiciado por corrupção passiva por suspeita de agir em conluio em negócios com a estatal por meio da Labogen Química que, em dezembro, assinou contrato de R$ 150 milhões com o Ministério da Saúde para fornecimento de medicamento. "Pode-se estar diante, portanto, de mais uma ferramenta para sangria dos cofres públicos, uma vez que os Relatórios de Inteligência Financeira indicam claramente a atuação da empresa Labogen para objetivos bem distintos de seu objeto social", diz relatório da PF.
Leia aqui a reportagem de Andréia Sadi sobre o assunto.
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