Um dia após marca recorde de mortes diárias, Bolsonaro diz que “criaram o pânico” (vídeo)
“O problema está aí, lamentamos, mas você não pode viver em pânico”, desprezou Jair Bolsonaro, em conversa com apoiadores um dia após a marca de 1.726 mortes em 24 horas
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247 - Um dia depois da marca recorde do número de mortos diárias desde o início da pandemia - 1.726 registradas nesta terça-feira (2) -, Jair Bolsonaro falou com desprezo sobre o assunto e diz que o pânico ‘foi criado’. “Criaram o pânico. O problema está aí, lamentamos, mas você não pode viver em pânico”, disse.
O comentário foi feito na manhã desta quarta-feira (3) em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília. O vídeo com o diálogo foi divulgado em redes sociais.
“Que nem a política, de novo, do fique em casa, o pessoal vai morrer de fome, de depressão?”, criticou ainda, em meio a diversas análises de cientistas de que se não houver um lockdown nacional por ao menos 15 dias, o Brasil viverá um cenário de guerra. As previsões foram feitas nessa semana por Margareth Dalcolmo e Miguel Nicolelis, além do ex-ministro da Saúde Arthur Chioro.
Na mesma fala, ele mentiu ao dizer que o Brasil “é o país que mais tem vacinado contra a Covid-19”. “O Brasil, em valores absolutos, é o país que mais está vacinando. Temos 22 milhões de vacina pra este mês. Mês que vem deve ser mais 40 milhões. O país está mais avançado nisso”, disse.
Pronunciamento
Bolsonaro cancelou o pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão que faria nesta terça-feira. Questionado sobre uma nova data e o tema que abordará, respondeu: “O assunto (do pronunciamento), quando tiver, vai ser a pandemia, vacinas”. Quanto à data, não definiu: “vai ficar a dúvida aí”.
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