Três policiais penais do DF viram réus por agredir Rodrigo Pilha na prisão

Pilha, militante o PT, foi preso por estender uma faixa com os dizeres "Bolsonaro genocida" e, detido, sofreu tortura: "a polícia penal mete a porrada e espanca os presos todo dia e toda hora"

(Foto: Reprodução)


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247 - Três policiais penais viraram réus, segundo a CBN, por agredirem física e psicologicamente o militante do PT Rodrigo Pilha, preso após estender uma faixa com os dizeres "Bolsonaro genocida" no Distrito Federal. 

Dois agentes são acusados de tortura e um foi denunciado por omissão.

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Em entrevista à TV 247 e à Revista Fórum no início de agosto, Pilha contou: "a polícia penal mete a porrada e espanca os presos todo dia e toda hora. Eu vi todo dia a tortura física e psicológica diária com todos os presos".

De acordo com denúncia do Ministério Público, um dos policiais agrediu Rodrigo Pilha com golpes de cassetete e chutes, enquanto outro é acusado de jogar bombas de efeito moral dentro da cela onde Pilha estava. Além disso, o policial também teria despejado um balde de água e um saco de sabão em pó na cabeça da vítima. 

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O agente denunciado por omissão é acusado de ter presenciado as agressões, sem tentar impedir.

As agressões foram confirmadas em exame feito pelo médico do presídio. Internos que dividiram cela com Pilha também prestaram depoimentos ao Ministério Público.

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