Torres diz à PF que minuta do golpe é um documento ‘descartável’ e ‘sem viabilidade jurídica’

O ex-secretário e ex-ministro da Justiça é investigado por omissão na segurança do Distrito Federal no dia 8 de janeiro

Anderson Torres e a PF
Anderson Torres e a PF (Foto: Abr)


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247 — O ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, afirmou que a minuta do golpe, encontrada em sua casa, é um documento “descartável” e “sem viabilidade jurídica”. Seu depoimento à Polícia Federal (PF) começou na manhã desta quinta-feira, 2, e foi até a noite.

O documento foi encontrado durante uma operação de busca e apreensão feita pela PF na casa de Torres. 

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O ex-secretário é investigado por omissão na segurança do Distrito Federal no dia 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram e vandalizaram as sedes dos Três Poderes da República, em Brasília.

“Que considera a minuta do decreto totalmente descartável; que se tratava de um documento sem viabilidade jurídica; que não foi o declarante que colocou a pasta com o decreto na estante e que acredita que possa ter sido sua funcionária ao arrumar a casa; que não é por ter sido encontrado na estante é que teria importância; que na verdade já era para ter sido descartado”, registrou a ata do depoimento.

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“Que indagado se recebeu informações ou informe de inteligência sobre as manifestações que ocorreriam no dia 08/01, respondeu que recebeu essas informações no dia 06/01, pela manhã. Que essas informações não indicavam ações radicais. Que no dia 06/01 estava ocorrendo uma reunião convocada pela secretaria de operações integradas com os seguintes órgãos: PMDF, PCDF, CBMDF, DETRAN, DF Legal”, relatou.

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