Temendo implicar Bolsonaro, general Heleno desiste de prestar depoimento na CPI dos atos terroristas de 8/1

Segundo o deputado distrital e presidente da CPI, Chico Vigilante, o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional teria dito que não pretende colocar "gasolina na fogueira"

Augusto Heleno
Augusto Heleno (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


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247 - O general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, desistiu de prestar depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Distrito Federal que investiga os atos terroristas de 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. O militar seria ouvido nesta quarta-feira (19), após a oitiva ter sido adiada a pedido do próprio Heleno. 

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o general justificou a ausência afirmando ter sido orientado ter sido esta a orientação dada pelos seus advogados para evitar “colocar mais gasolina na fogueira". Ainda conforme a reportagem, o presidente da CPI, deputado distrital Chico Vigilante (PT), teria afirmado que o ex-chefe do GSI cancelou o depoimento para não correr o risco de incriminar Jair Bolsonaro (PL).

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“Heleno é peça-chave na investigação dos atos antidemocráticos. O ex-ministro de Bolsonaro é apontado como o mentor intelectual da tentativa de golpe e suspeito de ser conivente com os extremistas. Chico Vigilante ainda acusa integrantes do GSI de ter participado da depredação no dia 8 de janeiro”, ressalta um trecho da reportagem. 

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