TCU nega intenção de contrapor militares com "contraprova" e anuncia auditoria dupla em urnas

Presidente em exercício do TCU o ministro Bruno Dantas afirmou que o tribunal terá em mãos uma checagem "caso haja necessidade de se mostrar qual foi o resultado"

(Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE)


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247 - Presidente em exercício do Tribunal de Contas da União (TCU), o ministro Bruno Dantas afirmou nesta segunda-feira, 26, que a auditoria dupla a ser realizada pela Corte de Contas nas urnas eletrônicas não buscam "contrapor" a fiscalização das Forças Armadas, mas que o tribunal terá em mãos uma checagem "caso haja necessidade de se mostrar qual foi o resultado", informou reportagem do Uol.

Ele explicou para a imprensa as duas auditorias que serão conduzidas pelo TCU para o primeiro turno, que envolverão a análise do boletim de urna. O boletim é um documento impresso pela urna eletrônica após a votação. Ele divulga o total de votos recebidos por cada candidato no equipamento.

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Dantas negou que o tribunal visa garantir uma "contraprova" da auditoria das Forças Armadas e afirmou que não espera haver divergência entre as análises, mas que os dados poderão ser usados para demonstrar se houve "intercorrências" na votação.

"Se os boletins de urna são recolhidos a partir de um sistema que foi instalado em todas as urnas, é absolutamente natural que o resultado das Forças Armadas seja idêntico ao do TCU. Rigorosamente, não temos a intenção de contrapor quem quer que seja. Agora, se houver divergência entre um e outro, nós certamente saberemos quais critérios os nossos auditores seguiram", disse Dantas.

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“Agora, nós teremos em nossas mãos uma checagem caso haja necessidade de se mostrar qual foi o resultado. Não é intenção do tribunal divulgar número de votos, mas sim se houve alguma intercorrência em alguma urna que foi checada por nossos auditores”, afirmou.

O TCU planeja duas auditorias para as eleições, sendo a primeira feita em 4.161 urnas em todo o país, escolhidas por sorteio, iniciando após o envio dos boletins de urna físicos ao TCU, o que ocorrerá a partir do dia 3 de outubro, dia seguinte ao primeiro turno. Dantas aponta que o número de urnas para a auditoria foi pensado pela equipe técnica do tribunal como forma de obter uma "amostra representativa" do eleitorado.

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A segunda auditoria será realizada no dia das eleições em cerca de 540 urnas em todos os Estados e no Distrito Federal, recolhendo dez boletins de urnas físicas em dez seções eleitorais, totalizando 20 por Estado, assim que forem impressos – garantindo um resultado de auditoria logo após a finalização das eleições.

Mais cedo, Bruno Dantas se reuniu mais cedo com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, em seu gabinete na presidência do TCU, onde repassou os procedimentos que serão adotados em ambas as editorias.

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Além das auditorias, dois técnicos do TCU também acompanharão o chamado "teste de integridade", uma votação paralela conduzida em um ambiente controlado na Justiça Eleitoral.

O TCU aponta que cerca de 111 auditores estarão envolvidos nas auditorias.

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