TCU investiga compra de cestas básicas de empresa laranja pelo Ministério da Cidadania

Ministro teria gastado comprou 2,2 milhões de cestas básicas de empresa laranja, segundo relatório da Secretaria de Controle Externo de Aquisições Logísticas (Selog)

(Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)


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247 - O Tribunal de Contas da União (TCU) investiga fraude em duas licitações do governo federal para compra de até 2,2 milhões de cestas básicas, segundo relatório da Corte, obtido pelo jornal O Estado de S.Paulo.

O documento aponta “fortes indícios” de que uma das empresas vencedoras está em nome de “laranjas”. 

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Os pregões foram organizados pelo Ministério da Cidadania nos últimos dois anos, que se dispôs a gastar até R$ 290,2 milhões para adquirir alimentos, como arroz, feijão, óleo, macarrão, farinha, leite em pó, açúcar e fubá, para atender famílias pobres em todo o País.

Segundo a reportagem, a maior parte das licitações foi vencida pela empresa A Popular Cestas Básicas de Alimentos Eireli, de Contagem (MG), que ganhou 11 lotes no valor de até R$ 216 milhões.

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Auditoria do TCU destaca que a Popular está em nome de um “laranja”, beneficiário do Auxílio Emergencial, e faz parte de um grupo de empresas controladas por Carlos Murilo Pessoa Gonçalves Moreira e Paulo Sergio Pessoa Moreira, empresários mineiros usaram “parentes e pessoas interpostas com a provável finalidade de ocultação patrimonial”.

A Secretaria de Controle Externo de Aquisições Logísticas (Selog) pediu que o Ministério da Cidadania explique os mecanismos de controle adotados pela pasta para “garantir que a entrega das cestas básicas está sendo efetivamente realizada, principalmente em razão do presente ano eleitoral”.

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