Supremo deve determinar depoimentos presenciais de Bolsonaro à PF

De acordo com um interlocutor dos ministros, a tendência no Supremo é de que seja mantido o entendimento defendido pelo relator original do caso, o ex-ministro Celso de Mello. Antes de aposentar a toga, o então magistrado votou para o depoimento de Jair Bolsonaro ser realizado presencialmente

(Foto: Agência Brasil)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) devem determinar, nesta quarta-feira (29), que Jair Bolsonaro preste depoimento presencialmente às autoridades policiais envolvidas no caso que apura se ele tentou interferir politicamente no comando da Polícia Federal (PF). De acordo com um interlocutor dos ministros, a tendência no Supremo é de que seja mantido o entendimento defendido pelo relator original do caso, o ex-ministro Celso de Mello. Antes de aposentar a toga, o então magistrado votou para o depoimento ser realizado presencialmente. As informações publicadas pelo blog do Fausto Macedo

De acordo com um interlocutor dos ministros, a tendência no Supremo é de que seja mantido o entendimento defendido pelo relator original do caso, o ex-ministro Celso de Mello. Antes de aposentar a toga, o então magistrado votou para o depoimento ser realizado presencialmente. 

continua após o anúncio

O ex-ministro decidiu que Bolsonaro é obrigado a depor pessoalmente quando estiver na condição de investigado.

Em dezembro de 2020, o ministro Alexandre de Moraes, atual relator do inquérito, remeteu o caso ao colegiado do Supremo após Bolsonaro declarar, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), que não prestaria depoimento. 

continua após o anúncio

O Supremo investiga em paralelo três atos de Bolsonaro. Um deles é o vazamento de dados de um inquérito sigiloso da PF sobre a invasão de hakers ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Outra investigação no STF é sobre uma possível prevaricação (ato de retardar ou deixar de tomar decisões para beneficiar terceiros e projetos pessoais) de Bolsonaro em relação às denúncias de corrupção do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Professistas-PR), no processo de aquisição da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde.

continua após o anúncio

O órgão também apura declarações de Bolsonaro em que ele prometia apresentar provas de fraudes nas urnas eletrônicas.

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247