STF cria pontos de memória e segue restaurando itens destruídos durante atos antidemocráticos
Corte já recuperou 28 itens do acervo histórico e artístico e criou pontos de memórias para registrar a violência da invasão
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Conjur - O Supremo Tribunal Federal segue restaurando o patrimônio público depredado por bolsonaristas durante os ataques antidemocráticos do dia 8 de janeiro. A corte já recuperou 28 itens do acervo histórico e artístico e criou pontos de memórias para registrar a violência da invasão.
Dentre as obras restauradas está o quadro "Os Bandeirantes de Ontem e de Hoje", do artista plástico Massanori Uragami. Ele está exposto no primeiro ponto de memória: o Espaço Uragami, no Hall dos Bustos (que abriga bustos de figuras importantes da República).
Junto ao quadro estão expostos objetos usados pelos golpistas para a depredação, como bolas de gude e pedras do piso da Praça dos Três Poderes; além de fragmentos de itens destruídos, como o espelho do Salão Nobre, fotos arrancadas da galeria de presidentes e uma cadeira e um exemplar da Constituição queimados.
O busto do jurista Rui Barbosa, danificado pelos invasores, também continuará exposto no tribunal sem ser restaurado, ostentando uma "cicatriz".
Já foram recuperados outros dez bustos de figuras históricas, dois brasões da República, cinco quadros, a galeria de fotografias dos ministros presidentes, o crucifixo em bronze do Plenário e a escultura "A Justiça", de Alfredo Ceschiatti, que representa a deusa grega Themis.
As atividades de reconstrução priorizaram o espaço do Plenário do STF, que já foi reinaugurado no último dia 1º/2, na sessão de abertura do Ano Judiciário.
Por outro lado, 31 itens tiveram perda total, como cadeiras, bases dos bustos, vasos e a escultura "Os Dois Magistrados", de Remo Bernucci. Uma bandeira do Brasil não foi localizada.
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