Silvio Almeida aciona PF, PGR e Câmara contra deputado Gustavo Gayer por ofensas à população do continente africano

O ministro disse que 'a imunidade parlamentar não serve como escudo para a prática de crimes'

Silvio Almeida (à esq.) e Gustavo Gayer
Silvio Almeida (à esq.) e Gustavo Gayer (Foto: ABR | Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)


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247 - O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, enviou pedido de providências ao Ministério da Justiça, à Polícia Federal (PF), à Câmara e à Procuradoria Geral da República (PGR) contra o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), acusado de racismo e misoginia.

"No ofício peço a tomada das providências cabíveis por parte das autoridades. A imunidade parlamentar serve para proteger o regular exercício do mandato e não serve como escudo para a prática de crimes", disse o ministro, conforme relatos publicados nesta quarta-feira (28) pela coluna Painel

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O deputado bolsonarista afirmou que a "democracia não prospera na África" porque é preciso "ter o mínimo de capacidade cognitiva". Também disse que o feminismo é um "câncer" o qual "fodeu com a sociedade".

De acordo com o parlamentar, o posicionamento dele foi publicado de maneira descontextualizada. O deputado afirmou que, antes do trecho reportado, ele citou a desnutrição como um dos principais problemas que afetam o desenvolvimento psicológico dos africanos. "Gente, vocês devem ser muito racistas, vocês veem racismo em tudo". 

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A deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) anunciou em suas redes sociais que irá acionar os mecanismos da Câmara dos Deputados para cassar o mandato do deputado Gayer.

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