Servidores dizem que pastor recusou cargo no MEC por achar salário baixo

O ex-assessor Albério Rodrigues disse que, após a recusa do pastor, Ribeiro o indicou para gerente de projeto na Secretaria-Executiva do MEC, com salário de R$ 10 mil mensais

(Foto: Reprodução)


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247 - Servidores do Ministério da Educação afirmaram que o ex-titular do MEC Milton Ribeiro ofereceu um cargo na pasta para o pastor Arilton Moura, mas, de acordo com funcionários, o religioso teria recusado por considerar baixa a remuneração de R$ 6 mil. O ex-assessor Albério Rodrigues disse que, após a recusa do pastor, Ribeiro o indicou para gerente de projeto na Secretaria-Executiva do MEC, com salário de R$ 10 mil mensais, mas a nomeação foi barrada pela Casa Civil. A informação foi publicada nesta segunda-feira (27) pelo portal G1.

Servidores também haviam dito que Ribeiro recebia o pastor tanto no gabinete como na casa do ex-titular do MEC.

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O atual ministro da Educação, Victor Godoy, publicou em maio uma nota oficial afirmando que, após o Ministério da Casa Civil não aprovar a indicação de Arilton, o então ministro Milton Ribeiro indicou Luciano Musse para assumir a função oferecida ao pastor anteriormente.

Musse, Ribeiro e o pastor foram presos na semana passada. A Polícia Federal investiga um esquema de tráfico de influência e corrupção no MEC. A corporação apura liberação de dinheiro pela pasta em troca de propina.

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A PF iniciou as investigações após a divulgação de um áudio, em março, quando Ribeiro afirmou que, a pedido de Bolsonaro, liberava dinheiro do MEC por indicação de Arilton e do pastor Gilmar Santos, outro detido.

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