Servidora é obrigada a trabalhar presencialmente na Caixa, contrai Covid-19 e seus pais morrem na sequência

José e Francisca morreram vítimas da Covid-19 com 14h de diferença. Ele, no fim da tarde de terça-feira (4/8). Ela, no início da manhã de quarta-feira (5/8). O casamento durou 42 anos

(Foto: MATERIAL CEDIDO AO METRÓPOLES)


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Metrópoles - A morte de José Ariston Nogueira de Lima, de 69 anos, e de Francisca Vieira Lima, de 64 , pode ter relação com a retomada do trabalho presencial na Caixa Econômica Federal. José era bancário na instituição, assim como as três filhas: Aline, Marcele e Patrícia Vieira Lima.

A família inteira contraiu Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, após Aline ser convocada a voltar a trabalhar presencialmente na matriz da Caixa, no Setor Bancário Sul. A aflição começou em 20 de julho, quando o banco determinou que alguns funcionários voltassem ao trabalho presencial. A única exceção foi para funcionários do grupo de risco.

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Com isso, José, que dava expediente em uma agência no Gama, cidade distante 34 km do Plano Piloto, e Marcele e Patrícia, que não receberam a ordem de retornar, foram preservados. Mas Aline teve que retornar à matriz.

Eles moravam todos juntos. José e Francisca morreram vítimas da Covid-19 com 14h de diferença. Ele, no fim da tarde de terça-feira (4/8). Ela, no início da manhã de quarta-feira (5/8). O casamento durou 42 anos.

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