Senadores vão ao STF contra inconclusão de Aras com denúncias da CPI

Membros da comissão enviaram documento detalhando quais crimes os investigados pela CPI da Covid teriam cometido durante a pandemia

CPI e o procurador-geral da República, Augusto Aras
CPI e o procurador-geral da República, Augusto Aras (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Antonio Augusto/Secom/PGR)


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247 - O Senado protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira, 17, um documento em que detalha quais crimes os investigados pela CPI da Covid teriam cometido durante a pandemia. É uma forma de pressionar a Procuradoria-Geral da República, comandada por Augusto Aras, a encaminhar as denúncias da comissão.

O documento é endossado pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede), vice-presidente da CPI, Renan Calheiros (MDB), relator, e Omar Aziz (PSD), presidente da comissão.

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A PGR alegou falta de documentos detalhados acerca dos investigados para justificar o atraso na conclusão dos trâmites. Os senadores, no entanto, apontam que a inconclusão é uma manobra de Aras, que atua para favorecer Jair Bolsonaro (PL) para sabotar os desdobramentos da investigação.

"Nas demais instâncias do Ministério Público, como nos órgãos da Procuradoria da República do Distrito Federal, as providências que se esperam no que concerne ao relatório final da CPI têm sido adotadas sem os questionamentos suscitados pela PGR", alegam.

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O relatório final da CPI, elaborado por Renan Calheiros, pediu o indiciamento de 80 pessoas, sendo 13 com foro privilegiado, incluindo Jair Bolsonaro e ministros do governo.

Os senadores ameaçam protocolar impeachment contra Aras se ele não encaminhar denúncias da CPI até o carnaval.

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