Senado aprova fim de voto secreto

PEC que tem como objetivo o fim das votações secretas no Congresso, na Câmara, no Senado e que se estende às Assembleias Legislativas dos Estados, do Distrito Federal e de Câmaras municipais foi aprovada em primeiro turno; senador Paulo Paim (PT-RS) defendeu o voto aberto irrestrito, enquanto Humberto Costa (PT-PE) se manifestou a favor da manutenção parcial das votações secretas; oposição também ficou dividida

Senadores aprovam, em primeiro turno, a proposta que estabelece o voto aberto em todas as decisões do Legislativo (PEC 43/13)
Senadores aprovam, em primeiro turno, a proposta que estabelece o voto aberto em todas as decisões do Legislativo (PEC 43/13) (Foto: Roberta Namour)


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Reuters - O Senado aprovou na noite desta quarta-feira em primeiro turno uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que tem como objetivo o fim das votações secretas no Congresso, na Câmara, no Senado e que se estende às Assembleias Legislativas dos Estados, do Distrito Federal e de Câmaras municipais.

A PEC do Voto Aberto recebeu 54 votos a favor, 10 contra e uma abstenção e precisa passar ainda por um segundo turno de votação, quando destaques ao texto principal poderão ser apreciados, já que foram retirados nesta quarta-feira devido a reclamações de alguns senadores.

Na Câmara dos Deputados, a PEC foi aprovada por unanimidade de 452 votos em setembro, depois de ter sido apreciada em primeiro turno sete anos antes.

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No Senado, a discussão sobre o voto aberto causou polêmica no plenário e chegou a colocar senadores do mesmo partido em lados opostos, segundo a Agência Senado.

O senador Paulo Paim (PT-RS) defendeu o voto aberto irrestrito, enquanto Humberto Costa (PT-PE) se manifestou a favor da manutenção parcial das votações secretas.

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A oposição também ficou dividida. Enquanto o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), líder do partido, disse que é preciso zelar pelo equilíbrio entre as instituições com votações secretas em algumas situações, o também tucano Mário Couto (PSDB-PA) afirmou que o voto aberto é uma exigência dos brasileiros e que não há desculpa para esconder o voto no Parlamento.

Em junho, manifestações populares levaram mais de um milhão de pessoas às ruas de várias cidades do país para exigir, entre outras coisas, a melhoria do transporte, dos serviços públicos e o combate à corrupção.

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