Sem-terra iniciam encontro nacional em Brasília

Encontro realizado no Ginásio Nilson Nelson vai até sexta-feira 14 e marca os 30 anos do MST; com o tema Lutar, Construir Reforma Agrária Popular, 15 mil trabalhadores de 23 estados irão participar do 6º Congresso Nacional, além de 250 convidados internacionais

Encontro realizado no Ginásio Nilson Nelson vai até sexta-feira 14 e marca os 30 anos do MST; com o tema Lutar, Construir Reforma Agrária Popular, 15 mil trabalhadores de 23 estados irão participar do 6º Congresso Nacional, além de 250 convidados internacionais
Encontro realizado no Ginásio Nilson Nelson vai até sexta-feira 14 e marca os 30 anos do MST; com o tema Lutar, Construir Reforma Agrária Popular, 15 mil trabalhadores de 23 estados irão participar do 6º Congresso Nacional, além de 250 convidados internacionais (Foto: Gisele Federicce)


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Jorge Wamburg - Repórter da Agência Brasil

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) iniciou hoje (10) o 6º Congresso Nacional do movimento, no Ginásio Nilson Nelson. O encontro vai até sexta-feira (14). Com o tema Lutar, Construir Reforma Agrária Popular, 15 mil trabalhadores e trabalhadoras de 23 estados irão participar do congresso, além de 250 convidados internacionais, segundo os organizadores. O evento marca também os 30 anos de criação do MST. A história do movimento foi lembrada na abertura, com a participação de 1.500 militantes.

O principal objetivo do congresso é discutir e fazer um balanço da atual situação do movimento, traçar novas formas de luta pela terra, reforma agrária e transformações sociais, segundo Marina dos Santos, integrante da Direção Nacional do MST. Durante os quatro dias, serão debatidos os desafios de organização do movimento, o papel político dos assentamentos, a participação da mulher e dos jovens, ato político em defesa da reforma agrária e atividades culturais.

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Segundo Marina dos Santos, o congresso "também será uma oportunidade de reafirmar um novo programa da reforma agrária para o país: a Reforma Agrária Popular, já que o modelo de reforma agrária anterior está esgotado e não produz os efeitos desejados pelo movimento". Ela disse que hoje existem 350 mil famílias assentadas em 1.200 municípios, "mas também há 90 mil famílias não assentadas vivendo em barracas e lutando pela terra".

As delegações estão acampadas em barracas em frente ao ginásio, onde também estão estacionados dezenas de ônibus. Simultaneamente ao congresso, ocorre a Mostra Nacional da Cultura e Produção Camponesa para demonstração e venda dos alimentos produzidos pelos assentados, além de apresentações culturais. No mesmo espaço, ainda serão montadas 12 pequenas agroindústrias de beneficiamento, entre elas de erva-mate, cachaça e farinha.

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Na tarde de quarta- feira (12), haverá uma marcha em defesa da reforma agrária e uma festa em comemoração aos 30 anos do movimento. Para quinta-feira (13), está programado ato político pela reforma agrária, com a participação de movimentos sociais, intelectuais e partidos políticos.

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